Dimensión socioprofesional de la formación del profesorado: contribuciones teóricas y proposiciones
Palabras clave:
Formación Docente, Socialización, Desarrollo ProfesionalResumen
El artículo se centra en la dimensión socioprofesional de la formación del profesorado basada en presupuestos relacionados con la Sociología de la práctica y la Sociología del conocimiento. Confiere centralidad a los conceptos de habitus y generación, asumiéndolos como principios unificadores para la práctica de los docentes y proponiendo su articulación con los preceptos del desarrollo profesional docente. La discusión está respaldada por una revisión de la literatura sobre los procesos involucrados en el aprendizaje y el desarrollo profesional de los docentes. Concluye que la capacitación profesional docente a nivel universitario requiere alternancia con la escuela e involucrar equipos de formadores de distintas categorías, en los cuales los profesores experimentados asuman su lugar, incluso en el acompañamiento formativo de futuros profesores.
Descargas
Citas
AGUIAR, Andreia. Illusio. In: CATANI, Afrânio Mendes; NOGUEIRA, Maria Alice; HEY, Ana Paula; MEDEIROS, Cristina Carta Cardoso de (org.). Vocabulário Bourdieu. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
ALTET, Marguerite. Des tensions entre professionnalisation et universitarisation en formation d’enseignants à leurs articulation: curriculum et transations nécessaires. In: ÉTIENNE, Richard; ALTET Marguerite; LESSARD, Claude; PAQUAY, Léopold; PERRENOUD, Philippe (dir.). L’université peut-elle vraiment former les enseignants? Quelles tensions? Quelles modalités? Quelles conditions?. Bruxelas: De Boeck, 2009. p. 215-532.
ALTET, Marguerite; PERRENOUD, Philippe; PASQUAY, Léopold (org.). A profissionalização dos formadores de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.
ATTIAS-DONFUT, Claudine; DAVEAU, Philippe. Géneration. Recherche et Formation, Paris, n. 45, p. 101-114, 2004.
AZANHA, José Mário P. Uma reflexão sobre a formação do professor da escola básica. São Paulo: Conselho Estadual de Educação, 2000.
BOURDIEU, Pierre. Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983.
BOURDIEU, Pierre. Esboço de uma teoria da Prática. In: ORTIZ, Renato (org.). A sociologia de Pierre Bourdieu. São Paulo: Olho d´Água, 2003. p. 39-72.
BOURDIEU, Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. 7. ed. Campinas: Papirus, 2005.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
BOURDIEU, Pierre. O senso prático. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
BOURDONCLE, Raymond. De l’instituteur à l’expert: les IUFM et l’évolution des institutions de formation. Recherche et Formation, Paris, n. 8, p. 57-72, 1990.
BOURDONCLE, Raymond. Professionnalisation, formes et dispositifs. Recherche et Formation, Paris, n. 35, p. 117-132, 2000.
BUENO, Belmira Oliveira. Autobiografia e formação de professores: estudo sobre representações de alunas de um curso de magistério. 1996. Tese (Livre Docência em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.
CARVALHO, Marta Maria Chagas de. Modernidade pedagógica e modelos de formação docente. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 111-120, 2000.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: artes do fazer. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
CHARTIER, Anne-Marie. Práticas de leitura e escrita: história e atualidade. Belo Horizonte: CEALE/Autêntica, 2007.
DAY, Christopher. Desenvolvimento profissional de professores: os desafios da aprendizagem permanente. Porto: Porto, 2001.
DREYFUS, Hubert; DREYFUS, Stuart. Mind over machine: the power of human intuition and expertise in the age of the computer. New York: The Free, 1986.
ÉTIENNE, Richard; ALTET, Marguerite; LESSARD, Claude; PAQUAY, Léopold; PERRENOUD, Philippe (dir.). L’université peut-elle vraiment former les enseignants? Quelles tensions? Quelles modalités? Quelles conditions?. Bruxelas: De Boeck, 2009.
FORMOSINHO, João. A universidade e a formação de educadores de infância: potencialidades e dilemas. In: MACHADO, Maria Lucia de A. (org.). Encontros e desencontros em educação infantil. São Paulo: Cortez, 2002. p. 169-188.
GAUTHIER, Clemont; MARTINEAU, Stéphane; DESBIENS, Jean-François; MALO, Annie; SIMERD, Denis. Por uma teoria da pedagogia: pesquisas contemporâneas sobre o saber docente. Tradução Francisco Pereira. Ijuí: Editora Unijui, 1998.
HUBERMAN, Michael. O ciclo de vida profissional. In: NÓVOA, António (org.). Vida de professores. Porto: Porto, 1992. p. 31-61.
LAHIRE, Bernard. A fabricação social dos indivíduos: quadros, modalidades, tempos e efeitos de socialização. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 41, n. especial, p. 1393-1404, 2015.
LESSARD, Claude; BOURDONCLE, Raymond. Qu’est ce qu’une formation profissionnelle universitaire? Conceptions de l’université et formation professionnelle. Revue Française de Pédagogie, Paris, n. 139, p. 131-153, 2002.
LIBÂNEO, José Carlos; PIMENTA, Selma Garrido. Formação de profissionais da educação: visão crítica e perspectiva de mudança. Educação & Sociedade, Campinas, v. 20, n. 68, p. 239-277, dez. 1999.
MANNHEIM, Karl. O problema de uma sociologia do conhecimento. In: BERTELLI, António; PALMEIRA, Moacir; VELHO, Otávio (org.). Sociologia do conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. p. 13-80.
MANNHEIM, Karl. O problema sociológico das gerações. In: FORACCHI, Marialice M. (org.). Mannheim: Sociologia. São Paulo: Ática, 1982. p. 67-95.
NÓVOA, António. Professores: imagens do futuro presente. Lisboa: Educa, 2009.
NÓVOA, António. Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 47, n. 166, p. 1106-1133, out./dez. 2017.
PAUL, Maela. Autour du mot accompagnement. Recherche et Formation, Paris, n. 62, p. 91-108, 2009.
PERRENOUD, Phillippe. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, 1993.
PERRENOUD, Phillippe. O trabalho sobre o habitus na formação de professores: análise das práticas e tomada de consciência. In: PAQUAY, Léopold; PERRENOUD, Philippe; ALTET, Marguerite; CHARLIER, Évelyne. (org.) Formando professores profissionais: quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre: Artmed, 2001. p. 161-184.
PIMENTA, Selma Garrido. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In: PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002. P. 17-52.
POLANYI, Michael. The tacit dimension. London: Routdedge & Kegan Paul, 1966.
ROQUET, Pascal. L’emergence de l’accompagnement: une nouvelle dimension de la formation. Recherche et Formation, Paris, n. 62, p. 13-24, 2009.
SAPIRO, Gisèle. Prática. In: CATANI, Afrânio Mendes; nogueira, Maria Alice; HEY, Ana Paula; MEDEIROS, Cristina Carta Cardoso de. (org.). Vocabulário Bourdieu. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 296-298.
SARTI, Flavia M. O professor e as mil maneiras de fazer no cotidiano escolar. Educação: Teoria e Prática, Rio Claro, v. 18, n. 30, p. 47-66, 2008.
SARTI, Flavia M. Parceria intergeracional e formação docente. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 25, n. 2, p. 133-152, 2009.
SARTI, Flavia M. Relações intergeracionais e alternância na formação docente: considerações a partir de uma proposta de estágio supervisionado. Cadernos de Educação UFPel, Pelotas, v. 46, p. 83-99, 2013.
SARTI, Flavia M. O curso de pedagogia e a universitarização do magistério no Brasil: das disputas pela formação docente à sua desprofissionalização. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 45, e190003, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022019000100540&lng=en &nrm=iso. Acesso em: 30 ago. 2019.
SCHEFFLER, Israel. A linguagem da educação. São Paulo: Edusp, 1974.
SCHÖN, Donald. The reflective practitioner: how professionals think in action. New York: Basic Books, 1983.
SETTON. Maria da Graça. A socialização como fenômeno social total: notas introdutórias sobre a teoria do habitus. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 14, n. 41, p. 296-307, maio/ago. 2009.
SHULMAN, Lee. Those who understand: Knowledge growth in teaching. Educational Researcher, Washington, v. 15, n. 2, p. 4-14, Feb. 1986.
SILVA, Marilda. As experiências vividas na formação e a constituição do habitus professoral: implicações para o estudo da didática. 1999. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.
SOREL, Maryvonne. Préambule. In: SOREL, Maryvonne; WITTORSKI, Richard (org.). La professionnalisation en actes et en questions. Paris: L’Harmattan, 2005. p. 7-10.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2006.
VIAL, Michel; CAPARROS-MENCACCI, Nicole. L’accompagnement professionnnel? Méthode à l’usage des praticiens exerçant une fonction educative. Bruxelas: De Boeck, 2007. 340p.
WELLER, Wivian. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Sociedade e Estado, Brasília, v. 25, n. 2, p. 205-224, ago. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0102-69922010000200004&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 28 ago. 2019.
ZEICHNER, Ken. Repensando as conexões entre a formação na universidade e as experiências de campo na formação de professores em faculdades e universidades. Educação (UFSM), Santa Maria, v. 35, n. 3, p. 479-504, dez. 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/2357/1424. Acesso em: 28 ago. 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Cadernos de Pesquisa

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado, simultáneamente, bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir, separadamente, contratos adicionales, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
c. Los autores tienen autorización y son estimulados para publicar y distribuir sus trabajos on-line (ej.: en repositorios institucionales o en su respectiva página personal en la Internet) en cualquier fecha antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar modificaciones productivas, así como aumentar el impacto y las citas del trabajo publicado (Véase: El Efecto del Acceso Libre).