Obstacles et appuis à la carrière académique en mathématiques: Une question de genre ?
Mots-clés :
Relations de Genre, Enseignement des Mathématiques, FemmesRésumé
L’objectif de cette étude était d’identifier les facteurs que des universitaires perçoivent comme des obstacles ou des appuis à la carrière universitaire en mathématiques et d’analyser les rapports avec leur genre. Des questionnaires et des entretiens avec des universitaires de deux institutions brésiliennes ont été utilisés pour collecter les données. Celles-ci ont été analysées à partir de domaines cités dans la littérature, à savoir: interne/individuel, social, parental/familial, institutionnel/scolaire, environnemental et financier. Les étudiants ont eu tendance à percevoir plus de facilitateurs que d’obstacles au long de leur parcours tout en admettant que ces obstacles affectaient plutôt les étudiantes. Des interrelations ont été identifiées ainsi bien qu’une forte influence de facteurs sociaux sur tous les domaines recherchés.
Téléchargements
Références
Anteneodo, C., Brito, C., Alves-Brito, A., Alexandre, S. S., D’Avilla, B. N., & Menezes, D. P. (2020). Brazilian physicists community diversity, equity, and inclusion: A first diagnostic. Physical Review Physics Education Research, 16(1), 1-13. https://doi.org/10.1103/PhysRevPhysEducRes.16.010136
Ashumbuoben, B. C. B. (2018). Female mathematics role models and girls performance in Mathematics in the South West Region of Cameroon: A gender issue. International Journal of Trend in Scientific Resaerch and Development, 2(4), 2238-2252. https://doi.org/10.31142/ijtsrd15621
Azevedo, N., & Ferreira, L. O. (2006). Modernização, políticas públicas e sistema de gênero no Brasil: Educação e profissionalização feminina entre as décadas de 1920 e 1940. Cadernos Pagu, (27), 213-254. https://doi.org/10.1590/S0104-83332006000200009
Barbosa, L. A. L. (2016). Masculinidades, feminilidades e educação matemática: Análise de gênero sob ótica discursiva de docentes matemáticos. Educação e Pesquisa, 42(3), 697-712.
Barbosa, M. C., & Lima, B. S. (2013). Mulheres na física do Brasil: Por que tão poucas? E por que tão devagar? In S. C. Yannoulas (Org.), Trabalhadoras: Análise da feminização das profissões e ocupações (pp. 69-86). Abaré.
Beltrão, K. I., & Alves, J. E. D. (2009). A reversão do hiato de gênero na educação brasileira no século XX. Cadernos de Pesquisa, 39(136), 125-156. https://doi.org/10.1590/S0100-15742009000100007
Benedito, F. O. (2019). Intrusas: Uma reflexão sobre mulheres e meninas na ciência. Ciência e Cultura, 71(2), 6-9. https://dx.doi.org/10.21800/2317-66602019000200003
Bleyer, D., Pedersen, K., & Elmore, P. (1981). Mathematics: A critical filter for career choices. Journal of Career Education, 8(1), 45-56. https://doi.org/10.1177/08948453810080010
Bohlin, C. F. (1994). Learning style factors and Mathematics performance: Sex-related differences. International Journal of Educational Research, 21(4), 387-398. https://doi.org/10.1016/S0883-0355(06)80027-3
Brech, C. (2017). O “Dilema Tostines” das mulheres na matemática. Matemática Universitária, (54), 1-5. https://www.ime.usp.br/~brech/gender/BrechTostines.pdf
Casagrande, L. S. (2005). Quem mora no livro didático? Representações de gênero nos livros de matemática na virada do milênio [Dissertação de mestrado]. Centro Federal e Educação Tecnológica do Paraná.
Casagrande, L. S. (2011). Entre silenciamentos e invisibilidades: Relações de gênero no cotidiano das aulas de matemática [Tese de doutorado]. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Cavalari, M. F. (2007). A matemática é feminina? Um estudo histórico da presença da mulher em Institutos de Pesquisa em Matemática do Estado de São Paulo [Dissertação de mestrado]. Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”.
Ceci, S. J., & Williams, W. M. (2010). The mathematics of sex: How biology and society conspire to limit talent women and girls. Oxford University Press.
Cronin, C., & Roger, A. (1999). Theorizing progress: Women in science, engineering, and technology in higher education. Journal of Research in Science Teaching, 36(6), 637-661. https://doi.org/10.1002/(SICI)1098-2736(199908)36:6%3C637::AID-TEA4%3E3.0.CO;2-9
Dingel, M. J. (2006). Gendered experiences in the Science classroom. In S. R. Bird, & J. Bystydzienski (Eds.), Removing barriers: Women in science, engineering, technology and mathematics (pp. 161-178). Indiana University Press.
Fouad, N. A., Hackett, G., Smith, P. L., Kantamneni, N., Fitzpatrick, M., Haag, S., & Spencer, D. (2010). Barriers and supports for continuing in mathematics and science: Gender and educational level differences. Journal of Vocational Behavior, 77(3), 361-373. https://doi.org/10.1016/j.jvb.2010.06.004
Gonzalez-Dehass, A. R., Willems, P. P., & Holbein, M. F. D. (2005). Examining the relationship between parental involvement and student motivation. Educational Psychology Review, 17(2), 99-123. https://doi.org/10.1007/s10648-005-3949-7
Guiso, L., Monte, F., Sapienza, P., & Zingales, L. (2008). Culture, gender and math. Science, 320(5880), 1164-1165. https://www.science.org/doi/10.1126/science.1154094
Gunderson, E. A., Ramirez, G., Levine, S. C., & Beilock, S. L. (2012). The role of parents and teachers in the development of gender-related math attitudes. Sex Roles: A Journal of Research, 66(3), 153-166. https://doi.org/10.1007/s11199-011-9996-2
Hanson, B. (2001). Systems Theory and the spirit of feminism: Grounds for a connection. Systems Research and Behavioral Science, 18(6), 545-556. https://doi.org/10.1002/sres.412
Henrion, C. (1997). Women in mathematics: The addition of difference. Indiana University Press.
Keller, E. F. (2006). Qual foi o impacto do feminismo na ciência? Cadernos Pagu, (27), 13-34. https://doi.org/10.1590/S0104-83332006000200003
Louro, G. L. (1997). Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Vozes.
Marx, D. M., & Roman, J. S. (2002). Female role models: Protecting women’s math test performance. Personality and Social Psychology Bulletin, 28(9), 1183-1193. https://doi.org/10.1177/0146167202281200
Matos, M. (2008). Teorias de gênero ou teorias e gênero? Se e como os estudos de gênero e feministas se transformaram em um campo novo para as ciências. Revista Estudos Feministas, 16(2), 333-357. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000200003
Mendick, H., Moreau, M. P., & Hollingworth, S. (2008). Mathematical images and gender identities: A report on the gendering of representations of mathematics and mathematicians in popular culture and their influences on learners. Report for UK Resource Centre.
Moschkovich, M. B. F. G. (2012). Teto de vidro ou paredes de fogo? Um estudo sobre gênero na carreira acadêmica e o caso da Unicamp [Dissertação de mestrado]. Universidade Estadual de Campinas.
Moschkovich, M. B. F. G. (2018). Feminist gender wars: The reception of the concept of gender in Brazil (1980s-1990s) and the global dynamics of production and circulation of knowledge [Tese de doutorado]. Universidade Estadual de Campinas.
Oliveira, D. A. de, & Cavalari, M. F. (2019). Obstáculos enfrentados por mulheres matemáticas na academia no século XX: Um estudo em seis biografias. Revista Brasileira de História da Matemática, 19(38), 1-21. https://doi.org/10.47976/RBHM2019v19n3801-21
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). (2017). Cracking the code: Girls’ and women’s education in science, technology, engineering and mathematics (STEM). Unesco.
Rodd, M., & Bartholomew, H. (2006). Invisible and special: Young women’s experiences as undergraduate mathematics. Gender and Education, 18(1), 35-50. https://doi.org/10.1080/09540250500195093
Rosemberg, F. (2001). Políticas educacionais e gênero: Um balanço dos anos 1990. Cadernos Pagu, (16), 151-197. https://doi.org/10.1590/S0104-83332001000100009
Saffioti, H. I. (1979). A mulher na sociedade de classes: Mito e realidade. Vozes.
Scavone, L. (2008). Estudos de gênero: Uma sociologia feminista? Revista Estudos Feministas, 16(1), 173-186. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000100018
Schiebinger, L. (2001). O feminismo mudou a ciência? (R. Fiker, Trad.). Edusc.
Scott, J. W. (1990). Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 15(2), 71-99.
Souza, A. M. F. L., & Menezes, M. B. (2013). Gênero e trabalho no campo da matemática: Breve história e notas sobre um diagnóstico preliminar. In S. C. Yannoulas (Org.), Trabalhadoras: Análise da feminização das profissões e ocupações (pp. 87-110). Abaré.
Souza, M. C. R. F., & Fonseca, M. C. (2010). Relações de gênero, educação matemática e discurso: Enunciados sobre mulheres, homens e matemática. Autêntica.
Stoet, G., & Geary, D. C. (2012). Can stereotype threat explain the gender gap in mathematics performance and achievement? Review of General Psychology, 16(1), 93-102. https://doi.org/10.1037/a0026617
Tabak, F. (2007). Apesar dos avanços: Obstáculos ainda persistem. Cadernos de Gênero e Tecnologia, 10(3), 9-20. https://periodicos.utfpr.edu.br/cgt/article/view/6164
Velho, L., & León, E. (1998). A construção social da produção científica por mulheres. Cadernos Pagu, (10), 309-344. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/4631474
Walkerdine, V. (2010). Counting girls out: Girls and mathematics. UK Falmer Press.
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Cadernos de Pesquisa 2023

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).