The PNE (2014-2024) limits in the collaboration system

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18222/eae.v35.10549

Keywords:

Plano Nacional de Educação, Plano Nacional de Educação, Collaboration Regime, Collaboration Regime, Coordination, Coordination, Education Planning, Education Planning

Abstract

This article seeks to understand whether and how national plans have made progress in terms of standardizing the collaboration regime in education, based on a qualitative analysis of the literature and data collected from documents and laws. Based on this, it shows that the Plano Nacional de Educação [National Education Plan] (2014-2024) is an important instrument of national standardization and coordination that has contributed to reducing regional inequalities and establishing minimum standards, as well as mentioning the collaboration regime as central to Brazilian education policy. However, little progress has been made in strengthening state-municipality collaboration. The experiences result from the diffusion of ideas based on the circulation of actors at sub-national level and the relationship between state and non-state actors.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Catarina Ianni Segatto, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo-SP, Brasil

Professora do Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadora no Centro de Estudos da Metrópole (CEM). Doutora em Administração Pública e Governo pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP). Realizou pós-doutorado no CEM e na Johnson Shoyama Graduate School of Public Policy na Universidade de Regina. Atuou como professora na FGV EAESP e na Universidade Federal do ABC (UFABC) e como pesquisadora no Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br/ NIC.br) e no Centro de Estudos em Administração Pública e Governo (CEAPG/ FGV EAESP).

Karoline de Oliveira, Universidade Federal do ABC (UFABC), São Bernardo do Campo-SP, Brasil

Graduada em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é mestra em Estudos Urbanos e Regionais pela mesma instituição (2020). Atualmente, é doutoranda em Políticas Públicas pela Universidade Federal do ABC (UFABC). Tem interesse nos temas: relações intergovernamentais; formulação e implementação de políticas públicas;  gestão e planejamento; políticas sociais; políticas educacionais e desigualdades educacionais.

André Luís Nogueira da Silva, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Natal-RN, Brasil

Analista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2010. Atualmente é Assessor Especial da Secretaria-Executiva do Conselho da Federação/SRI/Presidência da República. Possui doutorado em Administração Pública e Governo pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP). Foi um dos editores do livro: “E os Estados? Federalismo, Relações Intergovernamentais e Políticas Públicas no Brasil Contemporâneo”, publicado pelo IPEA em 2023.

References

Abrucio, F. L. (2021). Bolsonarismo e educação: Quando a meta é desconstruir uma política pública. In L. Avritzer, F. Kerche, & M. Marona (Orgs.), Governo Bolsonaro: Retrocesso democrático e degradação política (pp. 255-270). Autêntica.

Agranoff, R. (2012). Collaborating to manage: A prime for the public sector. Georgetown University Press.

Aguiar, M. A. da S. (2010). Avaliação do Plano Nacional de Educação 2001-2009: Questões para reflexão. Educação & Sociedade, 31(112), 707-727. https://doi.org/10.1590/S0101-73302010000300004

Arretche, M. (2012). Democracia, federalismo e centralização no Brasil. Fiocruz.

Banting, K. G. (2006). Social citizenship and federalism: Is a federal welfare state a contradiction in terms? In S. L. Greer (Org.), Territory, democracy and justice: Regionalism and federalism in Western democracies (pp. 44-66). Palgrave MacMillan.

Bednar, J. (2011). The political science of federalism. Annual Review of Law and Social Science, 7, 269-288. https://doi.org/10.1146/annurev-lawsocsci-102510-105522

Beisiegel, C. de R. (1999). O Plano Nacional de Educação. Cadernos de Pesquisa, (106), 217-231. https://doi.org/10.1590/S0100-15741999000100011

Câmara dos Deputados. (1998). Projeto de Lei n. 4.155. Brasília, DF.

Campanha Nacional pelo Direito à Educação. (2022). Balanço do Plano Nacional de Educação. Campanha Nacional pelo Direito à Educação. https://media.campanha.org.br/acervo/documentos/00_BalancoPNE_Cartelas2022_ok_1.pdf

Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1934. (1934). Rio de Janeiro. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988). Brasília, DF. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Emenda Constitucional n. 59, de 11 de novembro de 2009. (2009). Acrescenta § 3º ao art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, (216), 8.

Ferreira, L. A. M., & Nogueira, F. M. de B. (2015). Impactos das políticas educacionais no cotidiano das escolas públicas e o Plano Nacional de Educação. @rquivo Brasileiro de Educação, 3(5), 102-129. https://doi.org/10.5752/P.2318-7344.2015v3n5p102

Franzese, C., & Abrucio, F. L. (2013). Efeitos recíprocos entre federalismo e políticas públicas: Os casos dos sistemas de saúde, assistência social e de educação. In G. Hochman, & C. A. P. de Faria (Orgs.), Federalismo e políticas públicas no Brasil (pp. 363-388). Fiocruz.

Greer, S. L. (2019). Introduction: Comparative federalism, public policy, and money. In S. L. Greer, & H. Elliott (Orgs.), Federalism and social policy: Patters of redistribution in 11 democracies (pp. 1-31). University of Michigan Press.

Grin, E. J., & Abrucio, F. L. (2018). Quando nem todas as rotas de cooperação intergovernamental levam ao mesmo caminho: Arranjos federativos no Brasil para promover capacidades estatais municipais. Revista do Serviço Público, 69(especial), 85-122. https://doi.org/10.21874/rsp.v69i0.3584

Jaccoud, L. de B. (Org.). (2020). Coordenação e relações intergovernamentais nas políticas sociais brasileiras. Ipea. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10201

Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. (1961). Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4024-20-dezembro-1961-353722-publicacaooriginal-1-pl.html

Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Lei n. 10.172, 9 de janeiro de 2001. (2001). Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília, DF. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm

Lei n. 11.494, de 20 de junho de 2007. (2007). Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11494.htm

Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. (2014). Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm

Lei n. 14.113, de 25 de dezembro de 2020. (2020). Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de que trata o art. 212-A da Constituição Federal e dá outras providências. Brasília, DF. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14113.htm

Marques, F. C., & Soares, F. J. (2021). Sistema Nacional de Educação: Uma visão estruturante para a educação no Brasil. Colabora Educação. https://movimentocolabora.org.br/website/wp-content/uploads/2021/11/Sistema-Nacional-de-Educacao-uma-visao-estruturante-para-a-educacao-no-Brasil.pdf

Ministério da Educação. (2014). Planejando a próxima década: Conhecendo as 20 metas do Plano Nacional de Educação. MEC. https://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf

Obinger, H., Leibfried, S., & Castles, F. G. (Eds.). (2005). Federalism and the welfare state: New World and European experiences. Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511491856

Oliveira, K. de. (2017). A importância dos indicadores sociais para monitoramento e avaliação das metas 4 e 8 do Plano Nacional de Educação 2014-2024 [Monografia]. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Oliveira, K. de, & Segatto, C. I. (2023). A regulamentação do Sistema Nacional de Educação (SNE) no Brasil: Um longo debate. Práxis Educativa, 18, Artigo e21495. https://doi.org/10.5212/praxeduc.v.18.21495.044

Segatto, C. I. (2015). O papel dos governos estaduais nas políticas municipais de educação: Uma análise dos modelos de cooperação intergovernamental [Tese de doutorado, Fundação Getulio Vargas]. FGV Repositório Institucional Acadêmico. https://hdl.handle.net/10438/13542

Segatto, C. I. (2018). Policy diffusion in subnational governments: State-local relationships in the Brazilian education policy. Regional & Federal Studies, 28(1), 79-100. https://doi.org/10.1080/13597566.2017.1409732

Segatto, C. I., & Abrucio, F. L. (2018). Os múltiplos papéis dos governos estaduais na política educacional brasileira: Os casos do Ceará, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Pará. Revista de Administração Pública, 52, 1179-1193.

Segatto, C. I., Santos, F. B. P. dos, Bichir, R. M., & Morandi, E. L. (2022). Inequalities and the Covid-19 pandemic in Brazil: Analyzing un-coordinated responses in social assistance and education. Policy and Society, 41(2), 306-332. https://doi.org/10.1093/polsoc/puac005

Silva, A. L. N. da. (2020). Os estados importam! Determinantes da cooperação subnacional nas políticas de educação e saúde do Brasil [Tese de doutorado, Fundação Getulio Vargas]. FGV Repositório Institucional Acadêmico. https://hdl.handle.net/10438/29647

Souza, C. (2005). Sistema brasileiro de governança local: Inovações institucionais e sustentabilidade. In C. W. Lubambo, D. B. Coêlho, & M. A. B. C. de Melo (Orgs.), Desenho institucional e participação política: Experiências no Brasil contemporâneo (pp. 108-130). Vozes.

Souza, D. B. de. (2014). Avaliações finais sobre o PNE 2001-2010 e preliminares do PNE 2014-2024. Estudos em Avaliação Educacional, 25(59), 140-170. https://doi.org/10.18222/eae255920143001

Sumiya, L. A., Araújo, M. A. D., & Sano, H. (2017). A hora da alfabetização no Ceará: O Paic e suas múltiplas dinâmicas. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 25(36), 1-30. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=275050047029

Vieira, S. L., & Vidal, E. M. (2013). Construindo uma história de colaboração na educação: A experiência do Ceará. Educação & Sociedade, 34(125), 1075-1093. https://doi.org/10.1590/S0101-73302013000400004

Published

2024-02-28

How to Cite

Segatto, C. I., Oliveira, K. de, & Silva, A. L. N. da. (2024). The PNE (2014-2024) limits in the collaboration system. Estudos Em Avaliação Educacional, 35, e10549. https://doi.org/10.18222/eae.v35.10549

Issue

Section

Evaluating the PNE 2014-2024