Indisciplina na sala de aula e suas nuances de gênero

Autores

Palavras-chave:

Indisciplina Escolar, Relações de Gênero, Masculinidade, Feminilidade

Resumo

Este artigo apresenta parte dos resultados de um estudo etnográfico que analisa as interfaces de gênero na indisciplina de crianças na faixa etária de 11 e 12 anos. Observamos que, embora os comportamentos disruptivos sejam protagonizados mais frequentemente pelos meninos, as meninas também transgridem as regras do jogo pedagógico, mas o fazem de maneira mais discreta e de acordo com formas incorporadas da estrutura da ordem escolar. Os resultados indicam que as noções de gênero e as formas de masculinidade e feminilidade orientam o comportamento de meninos e meninas, bem como interferem na percepção e, consequentemente, na maneira como os docentes lidam com a indisciplina na sala de aula, tendo como resultado a sustentação de divisões binárias de gênero.

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Biografia do Autor

Cláudio Marques da Silva Neto, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo (SP), Brasil

Doutor e Mestre em Educação pela USP, pesquisador no Grupo de Estudo de Gênero, Educação e Cultura Sexual (EdGES) da FE/USP. Autor do livro Indisciplina e Violência Escolar: Dilemas e Possibilidades e diretor da Escola Infante Dom Henrique da rede municipal de São Paulo.

Marília Pinto de Carvalho, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo (SP), Brasil

Professora Sênior Livre Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação e co-coordenadora do Grupo de Estudos de Gênero, Educação e Sexualidade (Edges).  

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Publicado

18-11-2022

Como Citar

Silva Neto, C. M. da, & Carvalho, M. P. de. (2022). Indisciplina na sala de aula e suas nuances de gênero. Cadernos De Pesquisa, 52, e09546. Recuperado de https://publicacoesfcc.emnuvens.com.br/cp/article/view/9546

Edição

Seção

Educação Básica, Cultura, Currículo