La indisciplina en el aula y sus matices de género

Autores/as

Palabras clave:

Indisciplina Escolar, Relaciones de Género, Masculinidad, Feminidad

Resumen

Este artículo presenta parte de los resultados de un estudio etnográfico que analiza las interfaces de género en la indisciplina de niños de 11 y 12 años. Observamos que, aunque las conductas disruptivas son más a menudo dirigidas por niños, las niñas también transgreden las reglas del juego pedagógico, pero lo hacen de manera más discreta y de acuerdo con las formas incorporadas desde la estructura del orden escolar. Los resultados indican que las nociones de género, las formas de masculinidad y feminidad guían el comportamiento de niños y niñas, además de interferir en la percepción y, en consecuencia, en la forma en que los maestros lidian con la indisciplina en el aula, lo que resulta en el apoyo de divisiones binarias de género.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cláudio Neto, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo (SP), Brasil

Doutor e Mestre em Educação pela USP, pesquisador no Grupo de Estudo de Gênero, Educação e Cultura Sexual (EdGES) da FE/USP. Autor do livro Indisciplina e Violência Escolar: Dilemas e Possibilidades e diretor da Escola Infante Dom Henrique da rede municipal de São Paulo.

Marília Pinto de, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo (SP), Brasil

Professora Sênior Livre Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação e co-coordenadora do Grupo de Estudos de Gênero, Educação e Sexualidade (Edges).  

Citas

Abramovay, M., Castro, M. G., & Waiselfisz, J. J. (2015). Juventudes na escola, sentidos e buscas: Por que frequentam? Flacso Brasil, OEI, MEC.

Aquino, J. G. (2011). Da (contra)normatividade do cotidiano escolar: Problematizando discursos sobre a indisciplina discente. Cadernos de Pesquisa, 41(143), 456-484.

Aquino, J. G. (2016). Indisciplina escolar: Um itinerário de um tema/problema de pesquisa. Cadernos de Pesquisa, 46(161), 664-692. http://www.scielo.br/pdf/cp/v46n161/1980-5314-cp-46-161-00664.pdf

Bourdieu, P. (2013). O inconsciente da escola. Pro-Posições, 24(3), 227-233.

Brito, R. S. (2009) Masculinidades, raça e fracasso escolar: Narrativas de jovens estudantes na educação de jovens e adultos em uma escola pública municipal de São Paulo [Tese de Doutorado em Educação,Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-02092009-

/pt-br.php

Candau, V. M. (1999). Escola e violência. DP&A.

Carnoy, M., Gove, A. K., & Marshall, J. H. (2009). A vantagem acadêmica de Cuba: Por que seus alunos vão melhor na escola. Ediouro.

Carvalho, M. P. de. (2001). Mau aluno, boa aluna? Como as professoras avaliam meninos e meninas. Revista Estudos Feministas, 9(2), 554-574.

Carvalho, M. P. de. (2003). Sucesso e fracasso escolar: Uma questão de gênero. Educação e Pesquisa, 29(1), 185-193.

Carvalho, M. P. de. (2004). Quem são os meninos que fracassam na escola? Cadernos de Pesquisa, 34(121), 11-40. http://www.scielo.br/pdf/cp/v34n121/a02n121.pdf

Carvalho, M. P. de. (2009). Gênero, raça e avaliação escolar: Um estudo com alfabetizadoras. Cadernos de Pesquisa, 39(138), 837-866. http://www.scielo.br/pdf/cp/v39n138/v39n138a08.pdf

Carvalho, M. P. de. (2011). O conceito de gênero: Uma leitura com base nos trabalhos do GT Sociologia da Educação da ANPEd (1999-2009). Revista Brasileira de Educação, 16(46), 99-117. http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v16n46/v16n46a06.pdf

Carvalho, M. P. de. (2012). Teses e dissertações sobre gênero e desempenho escolar no Brasil (1993-2007): Um estado da arte. Pro-Posições, 23(1), 147-162. http://www.scielo.br/pdf/pp/v23n1/10.pdf

Charlot, B. (2000). Da relação com o saber: Elementos para uma teoria. Artmed.

Connell, R. (1987). Gender and power: Society the person and sexual politics. Standford University Press.

Connell, R. (1995). Políticas da masculinidade. Educação & Realidade, 20(2), 185-206.

Connell, R. (2005). Masculinities (2nd ed.). University of California Press.

Connell, R., & Pearse, R. (2015). Gênero uma perspectiva global: Compreendendo o gênero – da esfera pessoal à política – no mundo contemporâneo. nVersos.

Correa, A. S. (2017). (In)disciplina e bullying nas práticas escolares de diretores, coordenadores, docentes e alunos: Uma análise à luz da Teoria Crítica [Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-19072018-122500/pt-br.php

Diretoria Geral da Instrução Pública do Governo do Estado. (1910-1911). Anuário de Ensino do Estado de São Paulo. Typ. Siqueira, Nagel & C. http://200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/anuarios_ensino/AEE19100000.pdf

Elias, N., & Scotson, J. L. (2000). Os estabelecidos e os outsiders: Sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Zahar.

Favatto, N. C., & Both, J. (2019). Motivos para abandono e permanência na carreira docente em educação física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 41(2), 127-134.

Ferrari, A., & Almeida, M. A. de. (2012). Corpo, gênero e sexualidade nos registros de indisciplina. Educação & Realidade, 37(3), 865-885.

Freller, C. C. (2001). Histórias de indisciplina escolar: O trabalho de um psicólogo numa perspectiva winnicottiana. Casa do Psicólogo.

Galvão, I. (2004). Cenas do cotidiano escolar: Conflito sim, violência não. Vozes.

Giddens, A., & Sutton, P. W. (2015). Conceitos essenciais da sociologia. Editora Unesp.

Góis, J. B. H. (2008). Quando raça conta: Um estudo de diferenças entre mulheres brancas e negras no acesso e permanência no ensino superior. Revista Estudos Feministas, 16(3), 743-768. http://www.scielo.br/pdf/ref/v16n3/02.pdf

Gros, F. (2018). Desobedecer (Célia Euvaldo, Trad.). Ubu.

Krech, D., Crutchfield, R. S., & Ballachey, E. L. (1975). O indivíduo na sociedade: Um manual de psicologia social. Pioneira.

Marchi, R. de C. (2010). O “ofício de aluno” e o “ofício de criança”: Articulações entre a sociologia da educação e a sociologia da infância. Revista Portuguesa de Educação, 23(1), 183-202.

Mead, G. H. (1934). Mind, self, and society (Charles W. Morris, Org. e Intr.). The University of Chicago Press.

Michaud, Y. (1989). A violência (L. Garcia, Trad.). Ática.

Moreno, G. B. (2014). Tudo que a gente faz na quebrada é política: Vida associativa nas bordas da cidade [Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-09122014-111543/pt-br.php

Nascimento, D. do. (2010). Escola, nação, patriotismo: Inspeção escolar e promoção da cultura cívica nas escolas primárias de Santa Catarina (1900-1930). Roteiro, 35(2), 363-380.

Santos, L. P. (2007). Garotas indisciplinadas numa escola de ensino médio: Um estudo sob o enfoque de gênero [Dissertação de Mestrado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-25072007-164949/pt-br.php

Santos, M. C. P. dos. (2010). A experiência social e escolar dos jovens do ensino secundário: Contributos de um estudo sociológico. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 18(68), 511-526.

Scott, J. W. (1995). Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20(2), 71-100.

Senkevics, A. S., & Carvalho, M. P. de. (2016). “O que você quer ser quando crescer?”. Escolarização e gênero entre crianças de camadas populares urbanas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 97(245), 179-194. https://doi.org/10.1590/S2176-6681/380613879

Silva, C. A. D. da, Barros, F., Halpern, S. C., & Silva, L. A. D. da. (1999). Meninas bem-comportadas, boas alunas; meninos inteligentes, indisciplinados. Cadernos de Pesquisa, (107), 207-225.

Silva, L. C. (2007). Disciplina e indisciplina na aula: Uma perspectiva sociológica [Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório Institucional da UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/FAEC-7DAR7T

Silva, L. C., & Matos, D. A. S. (2014). As percepções dos estudantes mineiros sobre a incidência de comportamentos de indisciplina em sala de aula: Um estudo baseado nos dados do Simave/Proeb 2007. Revista Brasileira de Educação, 19(58), 713-729.

Silva Neto, C. M. da. (2011). (In)disciplina e violência no espaço escolar: Aprendizagem e participação como fundamentos da ordem [Dissertação de Mestrado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-04082011-151957/pt-br.php

Silva Neto, C. M. da. (2017). Indisciplina e violência escolar: Dilemas e possibilidades. Porto de Ideias.

Silva Neto, C. M. da. (2019). Relações de gênero e indisciplina escolar: Masculinidades em jogo [Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-09122019-164601/pt-br.php

Silva Neto, C. M. da, & Barretto, E. S. de S. (2018). (In)disciplina e violência escolar: Um estudo de caso. Educação e Pesquisa, 44, Artigo e165933. http://www.scielo.br/pdf/ep/v44/1517-9702-ep-44-e165933.pdf

Sirota, R. (1993). Le métier d’élève. Revue Française de Pédagogie, (104), 85-108.

Souza, R. F. de. (1998). Templos de civilização: A implantação da escola primária graduada no Estado de São Paulo (1890-1910). Editora Unesp.

Sposito, M. P. (1998). A instituição escolar e a violência. Cadernos de Pesquisa, (104), 58-75.

Swain, J. (2005). Masculinities in education. In M. S. Kimmel, J. Hearn, & R. W. Connell (Orgs.), Handbook of studies on men and masculinities (pp. 213-229). Sage.

Tartuce, G. L. B. P., Nunes, M. M. R., & Almeida, P. C. A. de. (2010). Alunos do ensino médio e atratividade da carreira docente no Brasil. Cadernos de Pesquisa, 40(140), 445-477.

Toledo, C. T., & Carvalho, M. P. de. (2018). Masculinidades e desempenho escolar: A construção de hierarquias entre pares. Cadernos de Pesquisa, 48(169), 1002-1023. http://www.scielo.br/pdf/cp/v48n169/1980-5314-cp-48-169-1002.pdf

Publicado

2022-11-18

Cómo citar

Silva Neto, C. M. da, & Marília Pinto de. (2022). La indisciplina en el aula y sus matices de género. Cadernos De Pesquisa, 52, e09546. Recuperado a partir de https://publicacoesfcc.emnuvens.com.br/cp/article/view/9546

Número

Sección

Educación Básica, Cultura, Currículo