Indiscipline in the classroom and its gendered nuances
Keywords:
School Indiscipline, Gender Relations, Masculinity, FemininityAbstract
This article presents part of the findings of an ethnographic study that analyzes the influence of gender on the indiscipline of 11- and 12-year-old children. We observed that, although boys exhibit disruptive behaviors more frequently, girls also transgress the rules of the pedagogical game, but they do so in a more discreet way and in accordance with the patterns incorporated into the structure of the school order. The results indicate that the notions of gender and the forms of masculinity and femininity guide the behavior of boys and girls, as well as interfere in the perception and, consequently, in the way in which teachers deal with indiscipline in the classroom – resulting in the continuation of binary gender divisions.
Downloads
References
Abramovay, M., Castro, M. G., & Waiselfisz, J. J. (2015). Juventudes na escola, sentidos e buscas: Por que frequentam? Flacso Brasil, OEI, MEC.
Aquino, J. G. (2011). Da (contra)normatividade do cotidiano escolar: Problematizando discursos sobre a indisciplina discente. Cadernos de Pesquisa, 41(143), 456-484.
Aquino, J. G. (2016). Indisciplina escolar: Um itinerário de um tema/problema de pesquisa. Cadernos de Pesquisa, 46(161), 664-692. http://www.scielo.br/pdf/cp/v46n161/1980-5314-cp-46-161-00664.pdf
Bourdieu, P. (2013). O inconsciente da escola. Pro-Posições, 24(3), 227-233.
Brito, R. S. (2009) Masculinidades, raça e fracasso escolar: Narrativas de jovens estudantes na educação de jovens e adultos em uma escola pública municipal de São Paulo [Tese de Doutorado em Educação,Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-02092009-
/pt-br.php
Candau, V. M. (1999). Escola e violência. DP&A.
Carnoy, M., Gove, A. K., & Marshall, J. H. (2009). A vantagem acadêmica de Cuba: Por que seus alunos vão melhor na escola. Ediouro.
Carvalho, M. P. de. (2001). Mau aluno, boa aluna? Como as professoras avaliam meninos e meninas. Revista Estudos Feministas, 9(2), 554-574.
Carvalho, M. P. de. (2003). Sucesso e fracasso escolar: Uma questão de gênero. Educação e Pesquisa, 29(1), 185-193.
Carvalho, M. P. de. (2004). Quem são os meninos que fracassam na escola? Cadernos de Pesquisa, 34(121), 11-40. http://www.scielo.br/pdf/cp/v34n121/a02n121.pdf
Carvalho, M. P. de. (2009). Gênero, raça e avaliação escolar: Um estudo com alfabetizadoras. Cadernos de Pesquisa, 39(138), 837-866. http://www.scielo.br/pdf/cp/v39n138/v39n138a08.pdf
Carvalho, M. P. de. (2011). O conceito de gênero: Uma leitura com base nos trabalhos do GT Sociologia da Educação da ANPEd (1999-2009). Revista Brasileira de Educação, 16(46), 99-117. http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v16n46/v16n46a06.pdf
Carvalho, M. P. de. (2012). Teses e dissertações sobre gênero e desempenho escolar no Brasil (1993-2007): Um estado da arte. Pro-Posições, 23(1), 147-162. http://www.scielo.br/pdf/pp/v23n1/10.pdf
Charlot, B. (2000). Da relação com o saber: Elementos para uma teoria. Artmed.
Connell, R. (1987). Gender and power: Society the person and sexual politics. Standford University Press.
Connell, R. (1995). Políticas da masculinidade. Educação & Realidade, 20(2), 185-206.
Connell, R. (2005). Masculinities (2nd ed.). University of California Press.
Connell, R., & Pearse, R. (2015). Gênero uma perspectiva global: Compreendendo o gênero – da esfera pessoal à política – no mundo contemporâneo. nVersos.
Correa, A. S. (2017). (In)disciplina e bullying nas práticas escolares de diretores, coordenadores, docentes e alunos: Uma análise à luz da Teoria Crítica [Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-19072018-122500/pt-br.php
Diretoria Geral da Instrução Pública do Governo do Estado. (1910-1911). Anuário de Ensino do Estado de São Paulo. Typ. Siqueira, Nagel & C. http://200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/anuarios_ensino/AEE19100000.pdf
Elias, N., & Scotson, J. L. (2000). Os estabelecidos e os outsiders: Sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Zahar.
Favatto, N. C., & Both, J. (2019). Motivos para abandono e permanência na carreira docente em educação física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 41(2), 127-134.
Ferrari, A., & Almeida, M. A. de. (2012). Corpo, gênero e sexualidade nos registros de indisciplina. Educação & Realidade, 37(3), 865-885.
Freller, C. C. (2001). Histórias de indisciplina escolar: O trabalho de um psicólogo numa perspectiva winnicottiana. Casa do Psicólogo.
Galvão, I. (2004). Cenas do cotidiano escolar: Conflito sim, violência não. Vozes.
Giddens, A., & Sutton, P. W. (2015). Conceitos essenciais da sociologia. Editora Unesp.
Góis, J. B. H. (2008). Quando raça conta: Um estudo de diferenças entre mulheres brancas e negras no acesso e permanência no ensino superior. Revista Estudos Feministas, 16(3), 743-768. http://www.scielo.br/pdf/ref/v16n3/02.pdf
Gros, F. (2018). Desobedecer (Célia Euvaldo, Trad.). Ubu.
Krech, D., Crutchfield, R. S., & Ballachey, E. L. (1975). O indivíduo na sociedade: Um manual de psicologia social. Pioneira.
Marchi, R. de C. (2010). O “ofício de aluno” e o “ofício de criança”: Articulações entre a sociologia da educação e a sociologia da infância. Revista Portuguesa de Educação, 23(1), 183-202.
Mead, G. H. (1934). Mind, self, and society (Charles W. Morris, Org. e Intr.). The University of Chicago Press.
Michaud, Y. (1989). A violência (L. Garcia, Trad.). Ática.
Moreno, G. B. (2014). Tudo que a gente faz na quebrada é política: Vida associativa nas bordas da cidade [Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-09122014-111543/pt-br.php
Nascimento, D. do. (2010). Escola, nação, patriotismo: Inspeção escolar e promoção da cultura cívica nas escolas primárias de Santa Catarina (1900-1930). Roteiro, 35(2), 363-380.
Santos, L. P. (2007). Garotas indisciplinadas numa escola de ensino médio: Um estudo sob o enfoque de gênero [Dissertação de Mestrado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-25072007-164949/pt-br.php
Santos, M. C. P. dos. (2010). A experiência social e escolar dos jovens do ensino secundário: Contributos de um estudo sociológico. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 18(68), 511-526.
Scott, J. W. (1995). Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20(2), 71-100.
Senkevics, A. S., & Carvalho, M. P. de. (2016). “O que você quer ser quando crescer?”. Escolarização e gênero entre crianças de camadas populares urbanas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 97(245), 179-194. https://doi.org/10.1590/S2176-6681/380613879
Silva, C. A. D. da, Barros, F., Halpern, S. C., & Silva, L. A. D. da. (1999). Meninas bem-comportadas, boas alunas; meninos inteligentes, indisciplinados. Cadernos de Pesquisa, (107), 207-225.
Silva, L. C. (2007). Disciplina e indisciplina na aula: Uma perspectiva sociológica [Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório Institucional da UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/FAEC-7DAR7T
Silva, L. C., & Matos, D. A. S. (2014). As percepções dos estudantes mineiros sobre a incidência de comportamentos de indisciplina em sala de aula: Um estudo baseado nos dados do Simave/Proeb 2007. Revista Brasileira de Educação, 19(58), 713-729.
Silva Neto, C. M. da. (2011). (In)disciplina e violência no espaço escolar: Aprendizagem e participação como fundamentos da ordem [Dissertação de Mestrado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-04082011-151957/pt-br.php
Silva Neto, C. M. da. (2017). Indisciplina e violência escolar: Dilemas e possibilidades. Porto de Ideias.
Silva Neto, C. M. da. (2019). Relações de gênero e indisciplina escolar: Masculinidades em jogo [Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-09122019-164601/pt-br.php
Silva Neto, C. M. da, & Barretto, E. S. de S. (2018). (In)disciplina e violência escolar: Um estudo de caso. Educação e Pesquisa, 44, Artigo e165933. http://www.scielo.br/pdf/ep/v44/1517-9702-ep-44-e165933.pdf
Sirota, R. (1993). Le métier d’élève. Revue Française de Pédagogie, (104), 85-108.
Souza, R. F. de. (1998). Templos de civilização: A implantação da escola primária graduada no Estado de São Paulo (1890-1910). Editora Unesp.
Sposito, M. P. (1998). A instituição escolar e a violência. Cadernos de Pesquisa, (104), 58-75.
Swain, J. (2005). Masculinities in education. In M. S. Kimmel, J. Hearn, & R. W. Connell (Orgs.), Handbook of studies on men and masculinities (pp. 213-229). Sage.
Tartuce, G. L. B. P., Nunes, M. M. R., & Almeida, P. C. A. de. (2010). Alunos do ensino médio e atratividade da carreira docente no Brasil. Cadernos de Pesquisa, 40(140), 445-477.
Toledo, C. T., & Carvalho, M. P. de. (2018). Masculinidades e desempenho escolar: A construção de hierarquias entre pares. Cadernos de Pesquisa, 48(169), 1002-1023. http://www.scielo.br/pdf/cp/v48n169/1980-5314-cp-48-169-1002.pdf
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Cadernos de Pesquisa

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the paper simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution license that allows the sharing of the paper with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
b. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (for example publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
c. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their paper on-line (for example in institutional repositories or on their personal page) at any moment before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of the published paper (See The Effect of Open Access).