Ethnography with children in times of pandemic: an ethical and methodological reflection
Keywords:
Ethnography, Children, Pandemic, DrawingsAbstract
This article is concerned with the ethical and methodological aspects of research carried out during 2020, which investigated the children’s representation of Covid-19 in the Brazilian state of Maranhão. It queries the fabrication of an ethnography at a distance (with the children’s parents as mediators), taking digital technologies as means to access children and their narratives through short interviews, audio recordings, and drawings. Adhering to social distancing rules, without access to direct observation, it raises issues regarding the process of obtaining information and transforming it into data through systematization and analysis.
Downloads
References
Alderson, P. (2005). As crianças como pesquisadoras: Os efeitos dos direitos de participação sobre a metodologia de pesquisa. Educação & Sociedade, 26(91), 419-442.
Barbosa, M. C. S. (2014). A ética na pesquisa etnográfica com crianças: Primeiras problematizações. Práxis Educativa, 9(1), 235-245.
Bateson, G., & Mead, M. (1942). Balinese character: A photography analisys. New York Academy of Sciences.
Berreman, G. (1998). Etnografia e controle de impressões numa aldeia dos Himalaia. In A. Z. Guimarães (Org.), Desvendando máscaras sociais (2a ed., pp. 123-174). Francisco Alves.
Clifford, J. (1995). Dilemas de la cultura: Antropología, literatura y arte en la perspectiva posmoderna. Gedisa.
Clifford, J. (2002). A experiência etnográfica: Antropologia e literatura no século XX. Editora da UFRJ.
Código de Nuremberg. (1947). https://www.ghc.com.br/files/CODIGO%20DE%20NEURENBERG.pdf
Cohn, C. (2006). O desenho das crianças e o antropólogo: Reflexões a partir das crianças Mebengokré-Xikrin. Anais da Reunião Brasileira de Antropologia. Goiânia, Brasil, 25.
Cohn, C. (2008). A tradução de cultura pelos Mebengokré-Xikrin da perspectiva de suas crianças. Anais da Reunião Brasileira de Antropologia. Belém, Brasil, 27.
Cunha, S. M. da. (2017). Pesquisa com crianças: Implicações teóricas, éticas e metodológicas. Anais do Congresso Ibero-Americano de Investigação Qualitativa de Ciências Sociais. Salamanca, Espanha, 6.
DaMatta, R. (1978). O ofício do etnólogo ou como ter “Anthropological Blues”. In E. de O. Nunes (Org.), A aventura sociológica: Objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social (pp. 23-35). Zahar.
Declaração de Helsinque. (1964). https://www.ufrgs.br/bioetica/helsin1.htm
Delalande, J. (2001). La cour de récréation: Contribution à une anthropologie de l’enfance (Collection Le Sens Social). Presses Universitaires de Rennes.
Evans-Pritchard, E. E. (1972). Trabalho de campo e tradição empírica. In Antropologia social (pp. 104-136). Edições 70.
Faria, A. L. G., Demartini, Z. B. F., & Prado, P. D. (Orgs.). (2005). Por uma cultura da infância: Metodologia de pesquisa com crianças. Autores Associados.
Favret-Saada, J. (2005). “Ser afetado”. Cadernos de Campo, 13(13), 155-161.
Ferreira, N. G. de B. (2020). Maternidade e crianças encarceradas: Etnografando o dia de domingo do Presídio Maria Júlia Maranhão (João Pessoa-PB) [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Antropologia.
Fonseca, C. (2010). O anonimato e o texto etnográfico: Dilemas éticos e políticos da etnografia “em casa”. In P. Schuch, M. S. Vieira, & R. Peters (Orgs.), Ética e regulamentação na pesquisa antropológica (pp. 205-226). Letras Livres/UnB.
Francisco, D. J., & Bittencourt, I. (2014). Ética em pesquisa com crianças: Problematizações sobre termo de assentimento. Anais do Simpósio Luso-Brasileiro em estudos da Criança – Pesquisa com crianças: Desafios éticos e metodológicos. Porto Alegre, Brasil, 2.
Geertz, C. (1989). A interpretação das culturas. Editora Aplicada.
Geertz, C. (2005). Estar lá: A antropologia no cenário da escrita. In Obras e vidas: O antropólogo como autor (pp. 11-39). Editora da UFRJ.
Gobbi, M. (2012). Desenhos e fotografias: Marcas sociais de infâncias. Educar em Revista, (43), 135-147. http://www.scielo.br/pdf/er/n43/n43a10.pdf
Guber, R. (2005). El salvaje metropolitano: Reconstrucción del conocimiento social en el trabajo de campo. Paidós.
James, A., Jenks, C., & Prout, A. (1998). Theorising childhood. Polity Press.
Kramer, S., & Leite, M. I. (Orgs.). (1996). Infância: Fios e desafios da pesquisa (Prática Pedagógica, 3a ed.). Papirus.
Magnani, J. G. C. (2002). De perto e de dentro: Notas para uma etnografia urbana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 17(49), 11-29.
Malinowski, B. (1984). Argonautas do Pacífico Ocidental (Os Pensadores). Abril Cultural.
Mead, M. (1963). Growing up in New Guinea. Penguin Books.
Mead, M. (1985). Educación y cultura en Nueva Guinea. Paidós Studio.
Mèredieu, F. de. (2017). O desenho infantil (14a ed.). Cultrix.
Mueller, B. (2019). “Tiro de bola”: Uma etnografia de crianças, emoções e conflitos no Brasil e no México [Tese de Doutorado]. Universidade Federal Fluminense, Programa de Pós-Graduação em Antropologia.
Müller, F., & Dutra, C. P. R. (2018). Percursos urbanos: (Im)possibilidades de crianças em Brasília e Florianópolis. Educação em Foco, 23(3), 799-818. https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/20103
Oliveira, L. R. C. de. (2004). Pesquisa em versus pesquisa com seres humanos. In C. Victora, R. G. Oliven, M. E. Maciel, & A. P. Oro (Orgs.), Antropologia e ética: O debate atual no Brasil (pp. 2-16). Editora da UFF.
Oliveira, R. C. de. (1998). O trabalho do antropólogo. Unesp; Paralelo 15.
Pires, F. (2007). Ser adulta e pesquisar crianças: Explorando possibilidades metodológicas na pesquisa antropológica. Revista de Antropologia, 50(1), 225-270. http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012007000100006
Pires, F. (2009). Quem tem medo de mal-assombro? Etnográfica, 13(2), 291-312. https://journals.openedition.org/etnografica/
Regitano, A. de P. & Toren, C. (2019). How we become who we are. Interview with Christina Toren. PROA – Revista de Antropologia e Arte, 9(1), 295-304. https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/proa/article/view/3594
Resolução n. 196, de 10 de outubro de 1996. (1996). Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/1996/res0196_10_10_1996.html
Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. (2012). Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Sahlins, M. (1997). O “pessimismo sentimental” e a experiência etnográfica: Por que a cultura não é um “objeto” em via de extinção (Parte I). Revista Mana, 3(1), 41-73.
Sahlins, M. (2003). Cultura e razão prática. Jorge Zahar.
Sarmento, M. J. (2011). Conhecer a infância: Os desenhos das crianças como produções simbólicas. In A. J. Martins Filho, & P. D. Prado (Orgs.), Das pesquisas com crianças à complexidade da infância. Autores Associados.
Sousa, E. L. de. (2015). As crianças e a etnografia: Criatividade e imaginação na pesquisa de campo com crianças. Iluminuras, 16(38), 140-164. https://doi.org/10.22456/1984-1191.57434
Sousa, E. L. de. (2017a). De passagem: Uma análise do fenômeno “os Meninos do Trem” da Estrada de Ferro Carajás. Relatório Final de Projeto de Pesquisa apresentado à Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Maranhão/Fapema, 65p.
Sousa, E. L. de. (2017b). Umbigos enterrados: Corpo, pessoa e identidade Capuxu através da infância (Coleção Brasil Plural/Instituto Brasil Plural). Edufsc.
Sousa, E. L. de. (2019). As crianças e as linhas de transmissão em São Luís: Perspectivas metodológicas de uma pesquisa sobre representações infantis. Revista Mediações, 24(2), 307-335. http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/35291/pdf
Sousa, E. L. de, & Pires, F. F. (2020). “Vai entrar no livro?”: A participação das crianças das pesquisas de campo aos textos etnográficos. Humanidades & Inovação, 7(28), 141-158. https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/2077
Sousa, E. L. de, & Pires, F. F. (2021). “Entendeu ou quer que eu desenhe?”: Os desenhos na pesquisa com crianças e sua inserção nos textos antropológicos. Horizontes Antropológicos, 27(60), 61-93. https://doi.org/10.1590/S0104-71832021000200003
Tassinari, A. M. I. (2015). Produzindo corpos ativos: A aprendizagem de crianças indígenas e agricultoras através da participação nas atividades produtivas familiares. Horizontes Antropológicos, 21(44), 141-172. https://www.scielo.br/j/ha/a/BpSTPLnKQSXmt3jJWt8LskB/?lang=pt&format=pdf
Tassinari, A. M. I. (2016). “A casa de farinha é a nossa escola”: Aprendizagem e cognição Galibi-Marworno. Revista de Ciências Sociais Política & Trabalho, 32(43), 65-96. https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/24748
Toren, C. (1993). Making history: The significance of childhood cognition for a comparative anthropology of mind. Man, 28(3), 461-478.
Wagner, R. (2010). A invenção da cultura. Cosac Naify.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Cadernos de Pesquisa

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
a. Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the paper simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution license that allows the sharing of the paper with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
b. Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (for example publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
c. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their paper on-line (for example in institutional repositories or on their personal page) at any moment before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of the published paper (See The Effect of Open Access).