Los niños y la historia: El tiempo como concepto y la narrativa de la temporalidad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980531410725

Palabras clave:

Enseñanza de Historia, Educación Primaria, Formación Docente

Resumen

El artículo problematiza el énfasis en el tiempo cronológico en las clases de Historia para niños en los primeros años de la escuela primaria, reflexionando sobre el tiempo histórico. Se retoma la perspectiva de Koselleck para pensarlo como concepto, además de relacionarlo con la narrativa, como lo trató Ricoeur, y, fundamentalmente, entenderlo en la relación entre la experiencia de la infancia y la memoria, tal como lo abordó Walter Benjamin. Se resalta la experiencia de la narración y la memoria en el aprendizaje de temporalidades, destacando su lugar en la experiência histórica que interesa a la discusión sobre el aprendizaje a la luz de la propuesta de la Base Nacional Comum Curricular [Base Nacional Curricular Común]. Se concluye que este camino possibilita especificar la Historia no sólo como una materia escolar, sino también como una práctica social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Abud, K. M. (2012). Tempo: A elaboração do conceito nos anos iniciais de escolarização. Historiæ, 3(1), 9-17. https://periodicos.furg.br/hist/article/view/3148

Agamben, G. (2012). Tempo e história: Crítica do instante e do contínuo. In G. Agamben, Infância e história: Destruição da experiência e origem da história (H. Burigo, Trad., pp. 109-128). Editora UFMG. (Obra original publicada em 2001).

Alves, C. X. (2018). Infância, brincar e memória de infância em Walter Benjamin: Categorias de estudo passíveis de associação à formação e à prática docente ligadas à infância no contexto contemporâneo. Aprender: Caderno de Filosofia e Psicologia da Educação, 12(19), 76-94. https://doi.org/10.22481/aprender.v0i19.4494

Benjamin, W. (1970). A capacidade mimética. In K. Axelos, W. Benjamin, M. Horkheimer, T. W. Adorno, J. Habermas, R. Dahrendorf, & V. Chacon, Humanismo e comunicação de massa (V. Chacon, Trad., pp. 48-52). Tempo Brasileiro. (Obra original publicada em 1933).

Benjamin, W. (1994). O narrador: Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In W. Benjamin, Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura, história da cultura (7a ed., S. P. Rouanet, Trad., pp. 197-221). Brasiliense. (Obra original publicada em 1936).

Benjamin, W. (2006). Passagens. Editora UFMG; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

Benjamin, W. (2008). Tesis sobre la historia y otros fragmentos (B. Echeverría, Trad.) Itaca. (Obra original publicada em 1940).

Benjamin, W. (2011). Sobre a linguagem em geral e a linguagem do homem. In J. Gagnebin (Org.), Escritos sobre mito e linguagem (1915-1921) (S. Kampf, & E. Chaves, Trads., pp. 49-73). Editora 34. (Obra original publicada em 1916).

Benjamin, W. (2022). Rua de mão única: Infância berlinense: 1900 (J. Barrento, Trad.). Autêntica. (Obra original publicada em 1934).

Elias, N. (1998). Sobre o tempo. Zahar.

Gagnebin, J. M. (1993). Do conceito de mímesis no pensamento de Adorno e Benjamin. Perspectivas, 16, 67-86. https://periodicos.fclar.unesp.br/perspectivas/article/view/771/632

Galzerani, M. C. B. (2002). Imagens entrecruzadas de infância e de produção de conhecimento histórico em Walter Benjamin. In A. L. G. de Faria, Z. de B. F. Demartini, & P. D. Prado (Orgs.), Por uma cultura da infância: Metodologias de pesquisa com crianças (pp. 49-68). Autores Associados.

Junkes, L. (1994). O processo de alegorização em Walter Benjamin. Anuário de Literatura, (2), 125-137. https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/5361

Kishimoto, T. M. (2014). Jogos, brinquedos e brincadeiras do Brasil. Espacios en Blanco. Revista de Educación, (24), 81-105. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=384539806007

Koselleck, R. (2006). Sobre a disponibilidade da história. In R. Koselleck, Futuro passado: Contribuição à semântica dos tempos históricos (W. P. Maas, & C. A. Pereira, Trads., pp. 233-246). Contraponto; PUC-Rio. (Obra original publicada em 1979).

Koselleck, R. (2014). Estratos do tempo: Estudos sobre História (M. Hediger, Trad.). Contraponto; PUC-Rio. (Obra original publicada em 2000).

Machado, C. E. (2015). Walter Benjamin: “Montagem literária”, crítica à ideia do progresso, história e tempo messiânico. In C. E. Machado, R. J. Machado, & M. Vedda (Orgs.), Walter Benjamin: Experiência histórica e imagens dialéticas (pp. 413-420). Unesp.

Marchi, R. C. M. (2011). Walter Benjamin e a infância: Apontamentos impressionistas sobre sua(s) narrativa(s) a partir de narrativas diversas. Educação, 34(2), 221-229. https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/7535

Medeiros, A. B. (2010). Crianças e narrativas: Modos de lembrar e de compreender o tempo na infância. Cadernos CEDES, 30(82), 325-338. https://doi.org/10.1590/S0101-32622010000300004

Mignolo, W. (2017). Colonialidade e o lado mais escuro da modernidade (M. O. Duke, Trad.). Revista Brasileira de Ciências Sociais, 32(94), Artigo e329402. https://doi.org/10.17666/329402/2017

Oliveira, S. R. F. (2003). O tempo, a criança e o ensino de História. In V. L. Sabongi, & E. Zamboni (Orgs.), Quanto tempo o tempo tem! (pp. 145-172). Alínea.

Oliveira, S. R. F., & Miranda, S. R. (2010). Por que refletir sobre o que significa educar para a compreensão do tempo? Cadernos CEDES, 30(82), 273-277. https://doi.org/10.1590/S0101-32622010000300001

Oswald, M. L. M. B. (2008). Infância e história: Leitura e escrita como práticas de narrativas. In S. Kramer, & M. I. Leite (Orgs.), Infância: Fios e desafios da pesquisa (pp. 57-72). Papirus.

Pinho, A. (2020). Walter Benjamin: Arte do kairós no tempo-de-agora. ArtCultura, 22(41), 186-199. https://doi.org/10.14393/artc-v22-n41-2020-58651

Pires, E. G. (2014). Experiência e linguagem em Walter Benjamin. Educação e Pesquisa, 40(3), 813-828. https://doi.org/10.1590/s1517-97022014041524

Reis, C. O. S., Silva, A., & Souza, C. P. (2016). Trabalhando com o tempo na alfabetização. In E. Silveira (Org.), Alfabetização de crianças de 6 a 8 anos: Relatos de experiência docente (Vol. II, pp. 13-16). UFSC/CED/NUP.

Ricoeur, P. (1997). Tempo e narrativa: O tempo narrado (Tomo III, R. L. Ferreira, Trad.). Papirus. (Obra original publicada em 1981).

Ricoeur, P. (2007). A memória, a história, o esquecimento (A. François, Trad.). Editora da Unicamp. (Obra original publicada em 2000).

Ricoeur, P. (2010). Tempo e narrativa: A intriga e a narrativa histórica (Tomo I, C. Berliner, Trad.). Martins Fontes. (Obra original publicada em 1981).

Zamboni, E. (1985). O desenvolvimento das noções de espaço e tempo na criança. Cadernos CEDES, (10), 63-71.

Zamboni, E., & Fonseca, S. G. (2010). Contribuições da literatura infantil para a aprendizagem de noções do tempo histórico: Leituras e indagações. Cadernos CEDES, 30(82), 339-353. https://doi.org/10.1590/S0101-32622010000300005

Zamboni, E., & Sabongi, V. L. (Orgs.). (2003). Quanto tempo o tempo tem! Alínea.

Publicado

2024-09-04

Cómo citar

Leopoldino, M. A. (2024). Los niños y la historia: El tiempo como concepto y la narrativa de la temporalidad. Cadernos De Pesquisa, 54, e10725. https://doi.org/10.1590/1980531410725

Número

Sección

Artículos