Idea de futuro en política y educación: un diálogo con Arendt
Palabras clave:
Política, Educación, Futuro, Arendt, HannahResumen
Se efectúa un examen de la fuerza semántica presente en las nociones de futuro en política y educación a partir del ensayo de Hannah Arendt, “La crisis en la educación” (1958). Para la pensadora, la tradición legó una concepción de la política como fabricación (poiesis), retirando la dignidad propia de la acción humana (praxis) en dicho ámbito de la vida activa. El fenómeno político de la natalidad – la irrupción de recién llegados al mundo y la promesa de un nuevo inicio – sirve como contrapunto al deseo de fabricar tanto la nueva sociedad como el nuevo hombre, en el ámbito educacional. El uso abusivo del eslogan de uma escuela del futuro justifica un examen más detallado de la actitud conservadora que Arendt le otorga a la educación en sus ejercicios de pensamiento político como forma de preservar la potencial novedad política de los recién llegados al mundo.
Descargas
Citas
ABREU, Martha. Escrevendo filmes. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 4, n. 41, p. 98, fev. 2009.
ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
ALMEIDA, Vanessa Sievers de. Educação em Hannah Arendt: entre o mundo deserto e o amor ao mundo. São Paulo: Cortez, 2011.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução de Roberto Raposo, Revisão técnica de Adriano Correia. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010a.
ARENDT, Hannah. Lo que quiero és compreender: sobre mi vida y mi obra. Madrid: Trotta, 2010b.
ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
ARENDT, Hannah. Compreender: formação, exílio e totalitarismo (ensaios). São Paulo:
Companhia das Letras; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
ARENDT, Hannah. Sobre a revolução. Lisboa: Relógio D’ Água, 2001.
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro: seis exercícios de pensamento político. São Paulo: Perspectiva, 1992.
ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
BÁRCENA, Fernando. Hannah Arendt: una filosofía de la natalidad. Barcelona: Herder, 2006.
BENVENUTI, Erica. Educação e política em Hannah Arendt: um sentido político para a separação. 2010. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
BIGNOTTO, Newton. Origens do republicanismo moderno. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.
BOTO, Carlota Reis. A escola do homem novo: entre o Iluminismo e a Revolução Francesa. São Paulo: Unesp, 1996.
CARVALHO, José Sérgio Fonseca de. Apontamentos para uma crítica das repercussões da obra de Paulo Freire. Cadernos de História e Filosofia da Educação, v. II, n. 4, p. 23-33, 1998.
CARVALHO, José Sérgio Fonseca de. A crise na educação como crise da modernidade. Revista Educação, São Paulo, n. 4, p. 16- 25, 2007. Especial Hannah Arendt pensa a educação.
CÉSAR, Maria Rita de Assis. A educação num mundo à deriva. Revista Educação, São Paulo, v. 4, p. 36-45, 2007. Especial Hannah Arendt pensa a educação.
COHN, Gabriel. Adorno e a teoria crítica da sociedade. In: ADORNO, Theodor W. Theodor Adorno (Sociologia). São Paulo: Ática, 1986. (Grandes Cientistas Sociais).
CORDEIRO, Jaime F. Parreira. Falas do novo, figuras da tradição: o novo e o tradicional na educação brasileira (anos 70 e 80). São Paulo: Editora Unesp, 2002.
CORREIA, Adriano. O significado político da natalidade: Arendt e Agostinho. In: CORREIA, Adriano; NASCIMENTO, Mariangela (Org.). Hannah Arendt: entre o passado e o futuro. Juiz de Fora: UFJF, 2008. p. 15-34.
CRUZ, Manuel. Hacerse cargo: sobre responsabilidad e identidad personal. Barcelona: Paidós, 1999.
CUSTÓDIO, Crislei de Oliveira. Educação e mundo comum em Hannah Arendt: reflexões e relações em face da crise do mundo moderno. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
DRUCKER, Claudia. O futuro da “Outra Tradição”. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 14, p. 205-208, jun. 2000.
DUARTE, André. Hannah Arendt e o pensamento político: a arte de distinguir e relacionar conceitos. Argumentos: Revista de Filosofia, Fortaleza, ano 5, n. 9, p. 39-62, jan./jun. 2013.
DUARTE, André. Educação: entre a tradição e a ruptura. Revista Educação, São Paulo, n. 4, p. 84-89, 2007. Especial Hannah Arendt pensa a educação.
DUARTE, André. O pensamento à sombra da ruptura: política e filosofia em Hannah Arendt. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
LARROSA, Jorge. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Tradução de Alfredo Veiga-Neto. 5. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
LEFORT, Claude. Formação e autoridade: a educação humanista. In: LEFORT, Claude. Desafios da escrita política. São Paulo: Discurso, 1999.
PORCEL, Beatriz. Hannah Arendt y la crisis de nuestro tiempo. Argumentos: Revista de Filosofia, Fortaleza, ano 5, n. 9, p. 197-204, jan./jun. 2013.
SILVA, Franklin Leopoldo e. O mundo vazio: sobre a ausência da política no contexto
contemporâneo. In: SILVA, Doris Accioly; MARRACH, Sonia Alem (Org.). Maurício Tragtenberg: uma vida para as ciências humanas. São Paulo: Editora Unesp, 2001.
TAMINIAUX, Jacques. ¿Performatividad y grecomanía?. In: BIRULÉS, Fina et al. Hannah Arendt, el legado de una mirada. Sequitur: Madrid, 2008.
VIDAL, Diana Gonçalves. 80 anos do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova: questões para debate. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 39, n. 3, p. 577-588, jul./set. 2013.
VIDAL-NAQUET, Pierre. O mundo de Homero. Tradução de Jonatas B. Neto. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
VILLA, Dana. Arendt y Sócrates. In: BIRULÉS, Fina et al. Hannah Arendt, el legado de una mirada. Madrid: Sequitur, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2016 Cadernos de Pesquisa

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado, simultáneamente, bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir, separadamente, contratos adicionales, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
c. Los autores tienen autorización y son estimulados para publicar y distribuir sus trabajos on-line (ej.: en repositorios institucionales o en su respectiva página personal en la Internet) en cualquier fecha antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar modificaciones productivas, así como aumentar el impacto y las citas del trabajo publicado (Véase: El Efecto del Acceso Libre).