Género y cuidado en políticas: salas de acogida del Projovem urbano
Palabras clave:
Políticas públicas, Cuidado del Niños, Projovem Urbano, La inclusión socialResumen
El artículo analiza una política de inclusión social, a saber, las Salas de Acogida y su relación con el Projovem Urbano (Programa nacional de Inclusión de Jóvenes). Discutimos que tal política remite al debate contemporáneo sobre la economía del cuidar, en especial en lo que se refiere a la recurrencia a una fuerza de trabajo femenina de bajo costo, que movilizaría afectos y servicios similares a los domésticos, es decir, “trabajo de mujer”, pero con singularidades propias, ya que también implica preocupaciones con profesionalización, vía educación infantil. El presente estudio se basa en investigaciones realizadas en 15 municipios brasileños, entre el 2013 y el 2015, sobre las Salas de Acogida, que atienden a niños de 0 a 8 años, hijos de jóvenes estudiantes del Projovem Urbano, facilitando su participación en dicho programa. Se conjugan análisis empíricos con debates contemporáneos sobre la economía del cuidar y género.Descargas
Citas
ARAUJO, Clara; SCALON, Celi. Percepções e atitudes de mulheres e homens sobre a conciliação entre família e trabalho pago no Brasil. In: ARAUJO, Clara; SCALON, Celi (Org.). Gênero, família e trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2005. cap. 1, p. 15-77.
BRASIL. Decreto n. 6.629, de 04 de novembro de 2008.
Regulamenta o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem, instituído pela Lei n. 11.129, de 30 de junho de 2005, e regido pela Lei n. 11.692, de 10 de junho de 2008, e dá outras providências. Brasília, DF: Casa Civil, 2008a.
BRASIL. Decreto n. 7.649, de 21 de dezembro de 2011. Altera o Decreto n. 6.629, de 04 de novembro de 2008, e dá outras providências. Brasília, DF: Casa Civil, 2011a.
BRASIL. Lei n. 11.692, de 10 de junho de 2008. Dispõe sobre o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem... Brasília, DF: Casa Civil, 2008b.
BRASIL. Ministério da Educação. Nota Técnica n. 001. Brasília, DF: MEC/Secadi, 2012a.
BRASIL. Ministério da Educação. Projovem Urbano 2012. Brasília, DF: MEC/Secadi, 2012b. Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/53758/>. Acesso em: 2 fev. 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CD/FNDE n. 60, de 09 de novembro de 2011. Brasília, DF: MEC/FNDE, 2011b.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n. 54, de 21 de novembro de 2012. Estabelece os critérios e as normas para a transferência automática de recursos financeiros aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios com cem mil ou mais habitantes, para o desenvolvimento de ações do Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano, para entrada de estudantes em 2013.
Brasília, DF: MEC, 2012. Disponível em: <http://www2.transparencia.pe.gov.br/c/document_library/get_file?p_l_id=4849910&folderId=4844473&name=DLFE-34320.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2015.
CASTRO, Mary Garcia; CARVALHO, Ana Maria Almeida; MOREIRA, Lucia Vaz de Campos (Org.). Dinâmica familiar do cuidado: afetos, imaginário e envolvimento dos pais na atenção aos filhos. Salvador: Edufba, 2012.
DUARTE, Marisa Ribeiro Teixeira. Palavras de jovens sobre o Projovem: estudos com egressos e a formação de pesquisadores em avaliação de programas educacionais. Belo Horizonte: Escritório de História, 2009.
FIGUEIREDO, Luiz Claudio Mendonça. As diversas faces do cuidar: novos ensaios de psicanálise contemporânea. 1. ed. São Paulo: Escuta, 2009.
GIDDENS, Anthony. A transformação da intimidade: sexo, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Editora Unesp, 1993.
GONÇALVES DA FONSECA, Rosilaine. Como estudar se não tenho com quem deixar meus filhos? Um estudo sobre as salas de acolhimento do Projovem Urbano. 2014. 163 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
GUIMARAES, Nadya Araújo. Casa e mercado, amor e trabalho, natureza e profissão. Controvérsias sobre o processo de mercantilização do trabalho de cuidar. Cadernos Pagu, Campinas, n. 46, p. 59-77, jan./abr. 2016.
GUIMARAES, Nadya Araujo; HIRATA, Helena; SUGITA, Kurumi. Cuidado e cuidadoras: o trabalho de care no Brasil, França e Japão. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 151-180, jul. 2011. Disponível em: . Acesso em: 2 nov. 2016.
HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempos Sociais: Revista de Sociologia da USP, São Paulo, v. 26, n. 1, 2014. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0103-20702014000100005>. Acesso em: 18 out. 2016.
HIRATA, Helena; GUIMARAES, Nadya Araújo. Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care. São Paulo: Atlas, 2012.
ILLOUZ, Eva. Saving the modern soul: therapy, emotions and the culture of self-help. Berkeley and Los Angeles, California: University of California Press, 2008.
JELIN, Elizabeth. Pan y afectos: la transformación de las familias. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica de Argentina, 2006.
KISHIMOTO, Tizuko Mochida. Brinquedos e materiais pedagógicos nas escolas infantis. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 229-245, jul./dez. 2001.
LAPA SANTO, Tatiane Rabelo; PANIZZOLO, Claudia. O brincar, o brinquedo e a brinquedoteca: um balanço acerca da presença/ausência da concepção infância/criança na produção acadêmica. Horizontes, Bragança Paulista, v. 31, n. 2, p. 77-88, jul./dez. 2013. Disponível em: <http://revistahorizontes.usf.edu.br/ojs/index.php/horizontes/article/viewFile/9/9>. Acesso em: 10 fev. 2015.
LORENZONI, Ionice. Programa permitirá a jovens concluir o ensino fundamental. Maio de 2013. Disponível em: .
Acesso em: 26 jan. 2015.
MEYER, Dagmar Elisabeth Estermann. Cuidado e diferença: da integralidade à fragmentação do ser. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 22, n. 2, p. 21-30, jul. 2001. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10183/23471>. Acesso em: 30 out. 2016.
MORAES, Maria Lygia Quartim de. A estrutura contemporânea da família. In: COMPARATO, Maria Cecília Mazzilli; MONTEIRO, Denise de Souza Feliciano (Org.). A criança na contemporaneidade e a psicanálise: família e sociedade: diálogos interdisciplinares. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. v. 1, p. 17-25.
NOVAES, Regina Célia Reyes; CARA, Daniel; MOREIRA, Danilo. Palavras finais. In: BRASIL. Conselho Nacional da Juventude. Política Nacional de Juventude: diretrizes e perspectivas. São Paulo: Conselho Nacional de Juventude; Fundação Friedrich Ebert, 2006. p. 130-133.
SAMARA, Eni de Mesquita. O que mudou na família brasileira? Da colônia à atualidade. Psicologia USP, São Paulo, v. 13, n. 2, p. 27-48, 2002.
SOARES, Ângelo. As emoções do care. In: HIRATA, Helena; GUIMARAES, Nadya Araújo. Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care. São Paulo: Atlas, 2012. p. 44-60.
TORN, Teresa. El trabajo y el cuidado: cuestiones teóricometodológicas desde la perspectiva de género. Empiria: Revista de Metodología de Ciencias Sociales, n. 15, p. 53-73, enero/jun. 2008.
YIN, Robert. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
ZELIZER, Viviana. A economia do care. In: HIRATA, Helena; GUIMARAES, Nadya Araújo. Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care. São Paulo: Atlas, 2012. p. 15-28.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Cadernos de Pesquisa

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado, simultáneamente, bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir, separadamente, contratos adicionales, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
c. Los autores tienen autorización y son estimulados para publicar y distribuir sus trabajos on-line (ej.: en repositorios institucionales o en su respectiva página personal en la Internet) en cualquier fecha antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar modificaciones productivas, así como aumentar el impacto y las citas del trabajo publicado (Véase: El Efecto del Acceso Libre).