Sesgo de género en la elección profesional en Brasil

Autores/as

Palabras clave:

Estereotipo, Relaciones de Género , Enseñanza Superior , Elección Professional

Resumen

Este artículo analiza la segregación sexual en las carreras de graduación en modalidad presencial de la enseñanza superior en Brasil, investigando sus causas, características y evolución en el tiempo. Para eso son calculados índices sintéticos de segregación con datos de las ediciones de 2000 y 2017 del Censo de la Educación Superior. En este período la caída en el nivel general de segregación fue tímida y resultante de dos movimientos opuestos: la reducción de la estratificación de hombres y mujeres entre las grandes áreas del conocimiento, contrabalanceada por el aumento en la segregación dentro de esas ramas. Así, al nivel más agregado de análisis, hay una tendencia a la integración por sexo entre los campos de estudio. Sin embargo, cuando se trata de carreras específicas, persisten los estereotipos de género, con una segmentación entre las carreras típicamente masculinas y femeninas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Daniela Verzola Vaz, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Osasco (SP), Brasil

Professora Adjunta da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo (EPPEN-UNIFESP, Campus Osasco). Bacharel (2002), Mestre (2005) e Doutora (2010) em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas.

Citas

Alves, J. E. D. (1994). Transição da fecundidade e relações de gênero no Brasil [Tese de doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório Institucional da UFMG.

Anker, R. (1998). Gender and jobs: Sex segregation of occupations in the world. International Labour Office.

Barreto, A. (2014). A mulher no ensino superior: Distribuição e representatividade. Cadernos do GEA, 3(6), 5-52.

Beltrão, K. I., & Alves, J. E. D. (2009). A reversão do hiato de gênero na educação brasileira no século XX. Cadernos de Pesquisa, 39(136), 125-156. https://doi.org/10.1590/S0100-15742009000100007

Beltrão, K. I., & Teixeira, M. D. P. (2005). O vermelho e o negro: Viés de cor e gênero nas carreiras universitárias (Texto para Discussão, 19). Escola Nacional de Ciências Estatísticas.

Bergmann, B. R. (2005). The economic emergence of women. Palgrave Macmillian.

Bertolin, P. T. M. (2017). Feminização da advocacia e ascensão das mulheres nas sociedades de advogados. Cadernos de Pesquisa, 47(163), 16-42. https://doi.org/10.1590/198053143656

Botassio, D. C. (2017). Segregação e desigualdade: Analogia na mensuração e análise da segregação por gênero em setores de atividade no Brasil [Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. http://doi.org/10.11606/D.11.2017.tde-16082017-090239

Botassio, D. C., & Vaz, D. V. (2020). Segregação ocupacional por sexo no mercado de trabalho brasileiro: uma análise de decomposição para o período 2004-2015. Revista Brasileira de Estudos de População, 37, e0131. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0131

Chabaud-Rychter, D., & Gardey, D. (2009). Técnicas e gênero. In H. Hirata, F. Laborie, H. Le Doaré, & D. Senotier (Orgs.), Dicionário crítico do feminismo (pp. 241-246). Editora Unesp.

Degraff, D. S., & Anker, R. (2004). Gênero, mercados de trabalho e o trabalho das mulheres. In A. Pinnelli (Org.), Gênero nos estudos de população (pp. 163-197). Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep).

Duncan, O. D., & Duncan, B. (1955). A methodological analysis of segregation indexes. American Sociological Review, 20(2), 210-217. https://doi.org/10.2307/2088328

Emerson, T. L. N., Mcgoldrick, K., & Mumford, K. J. (2012). Women and the Choice to Study Economics. The Journal of Economic Education, 43(4), 349-362. https://doi.org/10.1080/00220485.2012.714306

Fresneda, B. (2007). Segregação ocupacional versus discriminação salarial por gênero no mercado de trabalho brasileiro – 2004. In Anais do 13 Congresso Brasileiro de Sociologia.

González-Pérez, S., Cabo, R. M. D., & Sáinz, M. (2020). Girls in STEM: Is it a female Role-Model Thing? Frontiers in Psichology, 11, 1-21. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2020.02204

Herrmann, S. D., Adelman, R. M., Bodford, J. E., Graudejus, O., Okun, M. A., & Kwan, V. S. Y. (2016). The effects of a female role model on academic performance and persistence of women in STEM courses. Basic and Applied Social Psychology, 38(5), 258-268. https://doi.org/10.1080/01973533.2016.1209757

Hoffmann, R., Botassio, D., & Jesus, J. G. de (2019). Distribuição de renda: Medidas de desigualdade, pobreza, concentração, segregação e polarização. Edusp.

Hutchens, R. (2001). Numerical measures of segregation: Desirable properties and their implications. Mathematical Social Sciences, 42(1), 13-29. https://doi.org/10.1016/S0165-4896(00)00070-6

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. (2000). Microdados do Censo da Educação Superior. https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-da-educacao-superior/resultados

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. (2017). Microdados do Censo da Educação Superior. https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-da-educacao-superior/resultados

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. (2018). Manual para classificação de cursos de graduação e sequenciais – CINE Brasil 2018. Inep/MEC.

Jahn, J., Schmid, C. F., & Schrag, C. (1947). The measurement of ecological segregation. American Sociological Review, 12(3), 293-303. https://doi.org/10.2307/2086519

Kergoat, D. (2009). Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In H. Hirata, F. Laborie, H. Le Doaré, & D. Senotier (Orgs.), Dicionário crítico do feminismo (pp. 67-75). Editora Unesp.

Leite, A. T. B. (2017). Editoras, repórteres, assessoras e freelancers: Diferenças entre as mulheres no jornalismo. Cadernos de Pesquisa, 47(163), 44-68. http://doi.org/10.1590/198053143810

Light, J. (1999). When computers were women. Technology and Culture, 40(3), 455-483. https://www.jstor.org/stable/25147356

Lombardi, M. R. (2008). Engenheira e gerente: Desafios enfrentados por mulheres em posições de comando na área tecnológica. In A. Costa, B. Sorj, C. Bruschini, & H. Hirata (Orgs.), Mercado de trabalho e gênero: Comparações internacionais (pp. 387-402). Editora FGV.

Madalozzo, R. (2010). Occupational segregation and the gender wage gap in Brazil: An empirical analysis. Economia Aplicada, 14(2), 147-168. https://doi.org/10.1590/S1413-80502010000200002

Madalozzo, R., & Artes, R. (2017). Escolhas profissionais e impactos no diferencial salarial entre homens e mulheres. Cadernos de Pesquisa, 47(163), 202-221. http://doi.org/10.1590/198053143666

Martins, V. F. P. (2018). Protagonismo feminino: O gênero como atravessamento para pensar inovação socialno Brasil. In Anais do 3 Congresso Nacional de Inovação e Tecnologia – INOVA.

Melo, H. P. de, & Castilho, M. (2009). Trabalho reprodutivo no Brasil: Quem faz? Revista de Economia Contemporânea, 13(1), 135-158. https://doi.org/10.1590/S1415-98482009000100006

Oliveira, A. M. H. C. (2003). A segregação ocupacional por gênero e seus efeitos sobre os salários no Brasil. In S. Wajnman, & A. F. Machado (Orgs.), Mercado de trabalho: Uma análise a partir das pesquisas domiciliares no Brasil (pp. 121-149). Editora UFMG.

Pereira, T. I., & Silva, L. F. S. C. da. (2010). As políticas públicas do ensino superior no governo Lula: Expansão ou democratização? Revista Debates, 4(2), 10-31. https://doi.org/10.22456/1982-5269.16316

Queiroz, C., Carvalho, M. E., & Moreira, J. (2014). Gênero e inclusão de jovens mulheres nas ciências exatas, nas engenharias e na computação. In Anais do 18 REDOR – Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Relações Gênero. pp. 3483-3500.

Rapoport, B., & Thibout, C. (2018). Why do boys and girls make different educational choices? The influence of expected earnings and test scores. Economics of Education Review, 62, 205-229. https://doi.org/10.1016/j.econedurev.2017.09.006

Ricoldi, A., & Artes, A. (2016). Mulheres no ensino superior brasileiro: Espaço garantido e novos desafios. Ex Aequo, 33, 149-161. https://doi.org/10.22355/exaequo.2016.33.10

Shin, J. E. L., Levy, S. R., & London, B. (2016). Effects of role model exposure on STEM and non-STEM student engagement. Journal of Applied Social Psychology, 46(7), 410-427. https://doi.org/10.1111/jasp.12371

Soares, S., & Izaki, R. S. (2002). A participação feminina no mercado de trabalho (Texto para Discussão, 923). Ipea.

Vaz, D. V., & Hoffmann, R. (2011). Segregação ocupacional por sexo no setor público brasileiro no período 1995 e 2008. Revista da ABET, 10(1), 120-141.

Publicado

2021-10-29

Cómo citar

Pessoa, M. F., Vaz, D. V., & Botassio, D. C. (2021). Sesgo de género en la elección profesional en Brasil. Cadernos De Pesquisa, 51, e08400. Recuperado a partir de https://publicacoesfcc.emnuvens.com.br/cp/article/view/8400

Número

Sección

Educación Superior, Profesiones, Trabajo