Biais de genre dans le choix professionnel au Brésil
Mots-clés :
Stereotypes, Rapports de Genre , Enseignement Supérieur , Choix ProfessionnelRésumé
Cet article analyse la ségrégation des sexes dans l’enseignement supérieur brésilien, tout en examinant ses causes, caractéristiques et son évolution dans le temps. À cette fin, des indicateurs synthétiques de ségrégation sont calculés en utilisant les éditions de 2000 et 2017 du Censo da Educação Superior [Recensement de l’Éducation Supérieure]. Dans cette période, la chute dans le degré général de ségrégation a été timide et a résulté de deux mouvements opposés: la réduction de la stratification des hommes et femmes entre les grands domaines du savoir, contrecarrée par l’incrément de la ségrégation dans ces domaines. Donc au niveau plus agrégé d’analyse, il y a une tendance à l’intégration par sexe des champs d’étude au niveau des carrières, les stéréotypes de genre perdurent, avec une segmentation entre les métiers typiquement masculins et féminins.
Téléchargements
Références
Alves, J. E. D. (1994). Transição da fecundidade e relações de gênero no Brasil [Tese de doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório Institucional da UFMG.
Anker, R. (1998). Gender and jobs: Sex segregation of occupations in the world. International Labour Office.
Barreto, A. (2014). A mulher no ensino superior: Distribuição e representatividade. Cadernos do GEA, 3(6), 5-52.
Beltrão, K. I., & Alves, J. E. D. (2009). A reversão do hiato de gênero na educação brasileira no século XX. Cadernos de Pesquisa, 39(136), 125-156. https://doi.org/10.1590/S0100-15742009000100007
Beltrão, K. I., & Teixeira, M. D. P. (2005). O vermelho e o negro: Viés de cor e gênero nas carreiras universitárias (Texto para Discussão, 19). Escola Nacional de Ciências Estatísticas.
Bergmann, B. R. (2005). The economic emergence of women. Palgrave Macmillian.
Bertolin, P. T. M. (2017). Feminização da advocacia e ascensão das mulheres nas sociedades de advogados. Cadernos de Pesquisa, 47(163), 16-42. https://doi.org/10.1590/198053143656
Botassio, D. C. (2017). Segregação e desigualdade: Analogia na mensuração e análise da segregação por gênero em setores de atividade no Brasil [Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. http://doi.org/10.11606/D.11.2017.tde-16082017-090239
Botassio, D. C., & Vaz, D. V. (2020). Segregação ocupacional por sexo no mercado de trabalho brasileiro: uma análise de decomposição para o período 2004-2015. Revista Brasileira de Estudos de População, 37, e0131. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0131
Chabaud-Rychter, D., & Gardey, D. (2009). Técnicas e gênero. In H. Hirata, F. Laborie, H. Le Doaré, & D. Senotier (Orgs.), Dicionário crítico do feminismo (pp. 241-246). Editora Unesp.
Degraff, D. S., & Anker, R. (2004). Gênero, mercados de trabalho e o trabalho das mulheres. In A. Pinnelli (Org.), Gênero nos estudos de população (pp. 163-197). Associação Brasileira de Estudos Populacionais (Abep).
Duncan, O. D., & Duncan, B. (1955). A methodological analysis of segregation indexes. American Sociological Review, 20(2), 210-217. https://doi.org/10.2307/2088328
Emerson, T. L. N., Mcgoldrick, K., & Mumford, K. J. (2012). Women and the Choice to Study Economics. The Journal of Economic Education, 43(4), 349-362. https://doi.org/10.1080/00220485.2012.714306
Fresneda, B. (2007). Segregação ocupacional versus discriminação salarial por gênero no mercado de trabalho brasileiro – 2004. In Anais do 13 Congresso Brasileiro de Sociologia.
González-Pérez, S., Cabo, R. M. D., & Sáinz, M. (2020). Girls in STEM: Is it a female Role-Model Thing? Frontiers in Psichology, 11, 1-21. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2020.02204
Herrmann, S. D., Adelman, R. M., Bodford, J. E., Graudejus, O., Okun, M. A., & Kwan, V. S. Y. (2016). The effects of a female role model on academic performance and persistence of women in STEM courses. Basic and Applied Social Psychology, 38(5), 258-268. https://doi.org/10.1080/01973533.2016.1209757
Hoffmann, R., Botassio, D., & Jesus, J. G. de (2019). Distribuição de renda: Medidas de desigualdade, pobreza, concentração, segregação e polarização. Edusp.
Hutchens, R. (2001). Numerical measures of segregation: Desirable properties and their implications. Mathematical Social Sciences, 42(1), 13-29. https://doi.org/10.1016/S0165-4896(00)00070-6
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. (2000). Microdados do Censo da Educação Superior. https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-da-educacao-superior/resultados
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. (2017). Microdados do Censo da Educação Superior. https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-da-educacao-superior/resultados
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. (2018). Manual para classificação de cursos de graduação e sequenciais – CINE Brasil 2018. Inep/MEC.
Jahn, J., Schmid, C. F., & Schrag, C. (1947). The measurement of ecological segregation. American Sociological Review, 12(3), 293-303. https://doi.org/10.2307/2086519
Kergoat, D. (2009). Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In H. Hirata, F. Laborie, H. Le Doaré, & D. Senotier (Orgs.), Dicionário crítico do feminismo (pp. 67-75). Editora Unesp.
Leite, A. T. B. (2017). Editoras, repórteres, assessoras e freelancers: Diferenças entre as mulheres no jornalismo. Cadernos de Pesquisa, 47(163), 44-68. http://doi.org/10.1590/198053143810
Light, J. (1999). When computers were women. Technology and Culture, 40(3), 455-483. https://www.jstor.org/stable/25147356
Lombardi, M. R. (2008). Engenheira e gerente: Desafios enfrentados por mulheres em posições de comando na área tecnológica. In A. Costa, B. Sorj, C. Bruschini, & H. Hirata (Orgs.), Mercado de trabalho e gênero: Comparações internacionais (pp. 387-402). Editora FGV.
Madalozzo, R. (2010). Occupational segregation and the gender wage gap in Brazil: An empirical analysis. Economia Aplicada, 14(2), 147-168. https://doi.org/10.1590/S1413-80502010000200002
Madalozzo, R., & Artes, R. (2017). Escolhas profissionais e impactos no diferencial salarial entre homens e mulheres. Cadernos de Pesquisa, 47(163), 202-221. http://doi.org/10.1590/198053143666
Martins, V. F. P. (2018). Protagonismo feminino: O gênero como atravessamento para pensar inovação socialno Brasil. In Anais do 3 Congresso Nacional de Inovação e Tecnologia – INOVA.
Melo, H. P. de, & Castilho, M. (2009). Trabalho reprodutivo no Brasil: Quem faz? Revista de Economia Contemporânea, 13(1), 135-158. https://doi.org/10.1590/S1415-98482009000100006
Oliveira, A. M. H. C. (2003). A segregação ocupacional por gênero e seus efeitos sobre os salários no Brasil. In S. Wajnman, & A. F. Machado (Orgs.), Mercado de trabalho: Uma análise a partir das pesquisas domiciliares no Brasil (pp. 121-149). Editora UFMG.
Pereira, T. I., & Silva, L. F. S. C. da. (2010). As políticas públicas do ensino superior no governo Lula: Expansão ou democratização? Revista Debates, 4(2), 10-31. https://doi.org/10.22456/1982-5269.16316
Queiroz, C., Carvalho, M. E., & Moreira, J. (2014). Gênero e inclusão de jovens mulheres nas ciências exatas, nas engenharias e na computação. In Anais do 18 REDOR – Rede Feminista Norte e Nordeste de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Relações Gênero. pp. 3483-3500.
Rapoport, B., & Thibout, C. (2018). Why do boys and girls make different educational choices? The influence of expected earnings and test scores. Economics of Education Review, 62, 205-229. https://doi.org/10.1016/j.econedurev.2017.09.006
Ricoldi, A., & Artes, A. (2016). Mulheres no ensino superior brasileiro: Espaço garantido e novos desafios. Ex Aequo, 33, 149-161. https://doi.org/10.22355/exaequo.2016.33.10
Shin, J. E. L., Levy, S. R., & London, B. (2016). Effects of role model exposure on STEM and non-STEM student engagement. Journal of Applied Social Psychology, 46(7), 410-427. https://doi.org/10.1111/jasp.12371
Soares, S., & Izaki, R. S. (2002). A participação feminina no mercado de trabalho (Texto para Discussão, 923). Ipea.
Vaz, D. V., & Hoffmann, R. (2011). Segregação ocupacional por sexo no setor público brasileiro no período 1995 e 2008. Revista da ABET, 10(1), 120-141.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Cadernos de Pesquisa 2021

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).