Éditrices, reporters, attachées de presse et freelancers: différences entre les femmes dans le milieu du journalisme
Mots-clés :
Journalisme, Femmes, Travail, OccupationRésumé
Cet article analyse le processus de féminisation du journalisme qui s’est produit en parallèle avec les processus de précarisation, banalisation, autonomisation et professionnalisation de cette carrière. A partir d’entretiens avec des journalistes de São Paulo, l’article examine les axes de différenciation qui démarquent les espaces occupés par les femmes dans la profession. A travers leurs discours, ces journalists définissent leur perception des différences. Ce travail vise non seulement à comprendre comment les hiérarchies de genre se structurent dans le journalisme, mais aussi à analyser les différences existantes entre les femmes elles-mêmes, au moyen d’um échantillonnage composé de professionnelles mariées, célibataires ou divorcées, avec ou sans enfants et de différentes générations, qui travaillent dans la ville de São Paulo dans divers médias avec des conditions de travail distinctes.
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