À qui fait peur l’enseignant? Le discours de haine contre les enseignants sur l’espace virtuel
Mots-clés :
Haine, Enseignants, Analyse du Discours , Espace VirtuelRésumé
Cet article analyse, à l’aide du cadre théorique-métodologique de l’analyse du discours de Pêcheux, la façon dont la place discursive du sujet-enseignant est (re)placée selon les récits de haine produits sur l’espace virtuel. Les analyses mettent en évidence la production d’effets d’animalisation et de diabolisation de la place ci-nommée enseignant-éducateur qui finissent par travailler le/sur le discours afin de justifier aussi bien la violence contre cette place que son anéantissement, car elle est envisagée comme figure abjecte, indigne et nuisible. L’exercice analytique que l’on entreprend ici équivaut à une problematisation de la conjoncture actuelle, et cherche à (d)énoncer les pratiques grâce auxquelles tout le corps enseignant est aujourd’hui stigmatisé et discrédité, dans un cadre socio-historique d’ultraconservantisme croissant et de recrudescence de la haine.
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