Resistencia y resignación: narrativas de género en la elección por Enfermería y Pedagogía
Palabras clave:
Elección profesional, Educación superior, Género, Estudiantes universitariosResumen
El artículo analiza narraciones de estudiantes universitarios de los cursos de Enfermería y Pedagogía en dos facultades privadas en São Paulo (SP), a partir de la investigación de naturaleza etnográfica. En especial, focaliza las narrativas de género (articulado con clase social y edad), elucidando como las propias estudiantes perciben sus elecciones. En el caso de ingreso al curso de Enfermería, se evidencian relatos sobre las dificultades de cursar Medicina, por un lado, y las expectativas de ultrapasar el nivel técnico o tener una profesión con reconocimiento social, por otro. Ya en el caso de pedagogía, se trata del reto de conciliar la aptitud para el trabajo docente con los aspectos pragmáticos, delante de un curso más accesible, aunque poco valorizado. En ambas carreras, los procesos de feminización de esas áreas se producen y reproducen por medio de asociaciones persistentes entre feminidad y el cuidado.
Descargas
Citas
ALMEIDA, Wilson. Os herdeiros e os bolsistas do ProUni na cidade de São Paulo. Educação e Sociedade, Campinas, v. 36, n. 130, p. 85-100, mar. 2015.
BANDERA, Nicolau Dela. A escolha da tradição: o campo dos possíveis para os estudantes do IFSP. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 41, n. 3, p. 809-832, 2016.
BARBIERI, Márcia; RODRIGUES, Jaime. Memórias do cuidar: setenta anos da Escola Paulista de Enfermagem. São Paulo: Editora Unifesp, 2010.
BARROSO, Carmen Lucia de Melo; MELLO, Guiomar. O acesso da mulher ao ensino superior brasileiro. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 15, p. 47-77, dez. 1975.
BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio (org.). Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Apresentação – Censo da Educação Superior 2015. 2015. Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/apresentacao/2015/Apresentacao_Censo_Superior_2015.pdf. Acesso em: 15 out. 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Apresentação – Censo da Educação Superior 2016. 2016. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/mec-e-inep-divulgam-dados-do-censo-da-ducacaosuperior-
/21206. Acesso em: 3 set. 2017.
BRUSCHINI, Cristina; AMADO, Tina. Estudos sobre mulher e educação: algumas questões sobre o magistério. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 64, p. 4-13, fev. 1988.
BUTLER, Judith. Regulações de gênero. Cadernos Pagu, Campinas, v. 42, p. 249-274, jan./jun. 2014.
CASAGRANDE, Lindamir; SOUZA, Ângela. Percorrendo labirintos: trajetórias e desafios de estudantes de engenharias e licenciaturas. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 47, n. 163, p. 168-200, jan./mar. 2017.
CONNELL, Raewyn. Gênero em termos reais. São Paulo: Versos, 2016.
COSTA, Henrique Bosso. Entre o lulismo e o ceticismo: um estudo de caso com prounistas em São Paulo. 2015. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Universidade de São Paulo, São Paulo.
DUBET, François. Injustiças: a experiência das desigualdades no trabalho. Florianópolis: Editora UFSC, 2014.
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 132, p. 595-609, set./dez. 2007.
HIRATA, Helena; GUIMARÃES, Nadya; SUGITA, Kurumi. Cuidado e cuidadoras: o trabalho do Care no Brasil, França e Japão. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 151-180, jan./jun. 2011.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. Radar: tecnologia, produção e comércio exterior. N. 27 – Especial Perspectivas profissionais – níveis técnico e superior. 2013. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3485/1/Radar_n27.pdf. Acesso em: 30 mar. 2017.
KOPPER, Moisés; DAMO, Arlei. A emergência e evanescência da nova classe média brasileira. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 24, n. 50, p. 335-376, jan./abr. 2018.
LAHIRE, Bernard. Sucesso escolar nos meios populares: as razões do improvável. São Paulo: Ática, 2004.
LOPES, Marta; LEAL, Sandra. A feminização persistente na qualificação da enfermagem brasileira. Cadernos Pagu, Campinas, v. 24, p. 105-125, 2005.
LOURO, Guacira Lopes. Mulheres na sala de aula. In: PRIORE, Mary. História das mulheres no Brasil. São Paulo: Editora Unesp; Contexto, 2001.
MACEDO, Renata Mourão. Trabalhadoras e consumidoras: transformações do emprego doméstico na sociedade brasileira. Política & Trabalho: Revista de Ciências Sociais, n. 42, p. 311-333, jan./jun. 2015.
MISKOLCI, Richard. Sociologia digital: notas sobre pesquisa na era da conectividade. Revista Contemporânea, São Carlos, v. 6, n. 2, p. 275-297, 2016.
MOORE, Henrietta. Fantasias de poder e fantasias de identidade: gênero, raça e violência. Cadernos Pagu, Campinas, n. 14, p. 13-44, 2000.
MOTT, Maria Lúcia. Revendo a história da enfermagem em São Paulo (1890-1920). Cadernos Pagu, Campinas, n. 13, p. 327-355, 1999.
NOGUEIRA, Claudio. Escolha racional ou disposições incorporadas: diferentes referenciais teóricos na análise sociológica do processo de escolha dos estudos superiores. Revista Estudos de Sociologia, Recife, v. 2, n. 18, 2012.
NOGUEIRA, Claudio; PEREIRA, Flávia. O gosto e as condições de sua realização: a escolha por pedagogia entre estudantes com perfil social e escolar mais elevado. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 3, dez. 2010.
PEREIRA, Alexandre. Do controverso “chão de escola” às controvérsias da etnografia: aproximações entre antropologia e educação. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 23, n. 49, p. 149-176, set./dez. 2017.
RIBEIRO, Carlos Antonio Costa; SCHLEGEL, Rogerio. Estratificação horizontal e ensino superior no Brasil (1960 a 2010). In: ARRETCHE, Marta (org.). Trajetórias de desigualdades: como o Brasil mudou nos últimos cinquenta anos. São Paulo: Editora Unesp, 2015.
RODRIGUES, Jaime; SCHIRMER, Janine. Enfermagem: uma profissão feminina? O caso do curso de enfermagem da Universidade Federal de São Paulo. In: BARBIERI, Márcia; RODRIGUES, Jaime. Memórias do cuidar: setenta anos da Escola Paulista de Enfermagem. São Paulo: Editora Unifesp, 2010.
SAMPAIO, Helena. Diversidade e diferenciação no ensino superior no Brasil: conceitos para discussão. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 29, n. 84, p. 43-55, fev. 2014.
SALDAÑA, Paulo; BOLDRINI, Angela. Total de matrículas no ensino superior tem estagnação inédita em 2016. Folha de S.Paulo, 31/08/2017. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/08/1914492-total-de-matriculas-no-ensino-superior-tem-estagnacao-inedita-em-2016.shtml?loggedpaywall. Acesso em: 1 set. 2017.
VELHO, Gilberto. Um antropólogo na cidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
VIANNA, Claudia; ALVARENGA, Carolina. Relações sociais de gênero e divisão sexual do trabalho: desafios para a compreensão do tempo de trabalho docente. Revista Laboreal, Porto, v. 8, n. 1, p. 11-27, jul. 2012.
WILLIS, Paul. Aprendendo a ser trabalhador: escola, resistência e reprodução social. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
WILLIS, Paul; TRONDMAN, Mats. Manifesto pela etnografia. Revista Educação, Sociedade e Culturas, n. 27, p. 211-220, 2008.
YANNOULAS, Silvia. Feminização ou feminilização? apontamentos em torno de uma categoria. Temporalis, Brasília, v. 11, n. 22, p. 271-292, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Cadernos de Pesquisa

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a. Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado, simultáneamente, bajo la Licencia Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir, separadamente, contratos adicionales, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
c. Los autores tienen autorización y son estimulados para publicar y distribuir sus trabajos on-line (ej.: en repositorios institucionales o en su respectiva página personal en la Internet) en cualquier fecha antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar modificaciones productivas, así como aumentar el impacto y las citas del trabajo publicado (Véase: El Efecto del Acceso Libre).